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Coreia do Sul teme novos avanços de mísseis do norte neste ano

A Coreia do Norte toca programas de mísseis e armas nucleares que desafiam as sanções do Conselho de Segurança da ONU

Coreia do Norte: não foi detectado sinal de um teste nuclear iminente (KCNA/Reuters)

Coreia do Norte: não foi detectado sinal de um teste nuclear iminente (KCNA/Reuters)

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Reuters

Publicado em 20 de novembro de 2017 às 16h03.

Seul - A Coreia do Norte deve conduzir testes adicionais neste ano para aperfeiçoar sua tecnologia de mísseis de longo alcance e aumentar a ameaça contra os Estados Unidos, disse a agência de inteligência da Coreia do Sul nesta segunda-feira, acrescentando que acompanha de perto os desdobramentos.

A Coreia do Norte toca programas de mísseis e armas nucleares que desafiam as sanções do Conselho de Segurança da ONU e não tem feito segredo sobre seus planos de desenvolver um míssil capaz de atingir o território norte-americano. O país já disparou dois mísseis sobre o Japão.

O Estado recluso parece ter realizado recentemente um teste de motor de mísseis enquanto rápidos movimentos de veículos foram percebidos perto de conhecidas instalações de mísseis, disse Yi Wan-young, um membro do comitê de inteligência do parlamento sul-coreano, informado pelo Serviço Nacional de Inteligência de Seul.

Não foi detectado sinal de um teste nuclear iminente, disse Yi. O terceiro túnel do complexo Punggye-ri permanece pronto para outra detonação "a qualquer momento", enquanto foi retomada a construção de um quarto túnel, tornando-o fora de uso por ora.

"A agência está acompanhando de perto os desdobramentos porque há uma possibilidade de a Coreia do Norte disparar uma série de mísseis balísticos neste ano em nome de um lançamento de satélite e desenvolvimento pacífico do espaço, mas para na verdade alavancar suas ameaças contra os Estados Unidos", disseram parlamentares a repórteres depois de uma reunião a portas fechadas com a agência de inteligência.

A Coreia do Norte defende seus programas de armas como defesas necessárias contra os planos de invasão dos Estados Unidos. Os EUA, que têm 28.500 soldados na Coreia do Sul, legado da guerra da Coreia na década de 1950.

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