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Coreia do Sul investiga Google por suposta violação em lei

Segundo as novas folhas de acusações, o Google favoreceu de maneira sistemática seu comparador de compras nas buscas na Europa


	Google: o Google não goza de uma posição relevante no mercado de internet do país asiático, dominado por empresas locais
 (Reprodução/Pixabay)

Google: o Google não goza de uma posição relevante no mercado de internet do país asiático, dominado por empresas locais (Reprodução/Pixabay)

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Da Redação

Publicado em 12 de agosto de 2016 às 08h38.

Seul - O órgão antimonopólio da Coreia do Sul anunciou nesta sexta-feira que está investigando o Google por suposta violação da lei de concorrência local, um mês depois que a Comunidade Europeia (CE) ampliou sua acusação por abuso de domínio do mercado contra o gigante americano.

A Comissão de Comércio Justo da Coreia (KFTC) revelou que abriu a investigação em um breve comunicado, no qual não ofereceu mais detalhes sobre o processo.

A notícia chega depois que em meados de julho a CE ampliou, com o envio de duas novas folhas, sua acusação prévia ao Google por suposto abuso de posição de domínio ao favorecer serviços próprios de comparação de compras nos resultados gerais do procurador.

Segundo as novas folhas de acusações, o Google favoreceu de maneira sistemática seu comparador de compras nas buscas na Europa e restringiu artificialmente a possibilidade de páginas terceiras mostrarem anúncios de buscas de concorrentes.

No caso que a investigação na Coreia do Sul seja similar, os especialistas locais acreditam que existem poucas possibilidades de prosperar, já que o Google não goza de uma posição relevante no mercado de internet do país asiático, dominado por empresas locais.

Da mesma forma que faz em outros países, a empresa que opera o maior procurador do mundo prioriza na Coreia do Sul seus produtos com a instalação da plataforma Android em dispositivos inteligentes, mas mesmo assim só ocupa 10% de um mercado dominado pelos gigantes locais como Kakao e sobretudo Naver.

A KFTC já investigou o Google em 2013 por supostamente forçar os fabricantes de "smartphones" com sistema operacional Android a oferecer por defeito seu motor de busca, mas a firma americana ficou livre das acusações. 

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