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Coreia do Sul elogia interceptação de navio norte-coreano

Embarcação da Coreia do Norte foi interceptada no Panamá com sistema de controle de disparo de mísseis


	Funcionário inspeciona navio com bandeira da Coreia do Norte "Chong Chon Gang", no Panamá: "se for confirmado que o carregamento viola as resoluções da ONU, esperamos que o comitê de sanções do Conselho de Segurança tome ações rapidamente", disse porta-voz do governo sul-coreano
 (Carlos Jasso / Reuters)

Funcionário inspeciona navio com bandeira da Coreia do Norte "Chong Chon Gang", no Panamá: "se for confirmado que o carregamento viola as resoluções da ONU, esperamos que o comitê de sanções do Conselho de Segurança tome ações rapidamente", disse porta-voz do governo sul-coreano (Carlos Jasso / Reuters)

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Da Redação

Publicado em 17 de julho de 2013 às 10h42.

Seul - A Coreia do Sul elogiou nesta quarta-feira a interceptação no Panamá de um navio norte-coreano que transportava um sistema de controle de disparo de mísseis e pediu que as Nações Unidas se ocupem rapidamente do caso, indicou o ministério das Relações Exteriores.

"O governo aprecia a interceptação por parte do governo do Panamá de um barco norte-coreano com carregamento suspeito", indicou um porta-voz do ministério das Relações Exteriores.

"Se for confirmado que o carregamento viola as resoluções da ONU, esperamos que o comitê de sanções do Conselho de Segurança tome ações rapidamente", acrescentou.

O Panamá anunciou na segunda-feira a interceptação de um barco norte-coreano procedente de Cuba em cujos porões foi encontrado, escondido sob toneladas de açúcar, um sistema de controle de disparo de mísseis antiaéreos.

Cuba reconheceu na terça-feira que as armas eram suas e disse que seriam consertadas na Coreia do Norte para depois serem devolvidas à ilha.


Segundo os observadores, a explicação era plausível, já que a Coreia do Norte tem capacidade para vender serviços de reparo de mísseis a outros países.

"Mas não pode ser descartada a possibilidade de que a Coreia do Norte importe peças para seus próprios mísseis da era soviética", disse à AFP Shin In-Kyun, presidente do instituto privado Korea Defence Network.

"É difícil entender porque a Coreia do Norte se arrisca a consertar mísseis de outro país quando está sob sanções internacionais", disse Lee Ho-Ryung, uma analista do Korea Institute for Defence Analyses.

As sanções da ONU contra a Coreia do Norte proíbem o transporte de armas desde e para o país, com exceção das armas pequenas.

O governo norte-coreano ainda não se manifestou sobre o incidente.

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