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Coreia do Sul acusa Japão de mexer nas feridas do passado

A presidente da Coreia do Sul, Park Geun-hye, criticou o Japão por mexer nas feridas do passado, após visita do primeiro-ministro japonês a santuário

A presidente da Coreia do Sul, Park Geun-hye: chefe de Estado disse que deseja que "não aconteça nenhuma ação que permita minar a confiança entre os países" (Kim Hong-Ji/Reuters)

A presidente da Coreia do Sul, Park Geun-hye: chefe de Estado disse que deseja que "não aconteça nenhuma ação que permita minar a confiança entre os países" (Kim Hong-Ji/Reuters)

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Da Redação

Publicado em 30 de dezembro de 2013 às 10h01.

Seul - A presidente da Coreia do Sul, Park Geun-hye, criticou nesta segunda-feira o Japão por "mexer nas feridas do passado", em sua primeira alusão à polêmica visita do primeiro-ministro japonês, Shinzo Abe, ao santuário de Yasukuni, símbolo do imperialismo japonês.

A chefe de Estado disse que deseja que o próximo ano "não aconteça nenhuma ação que ao mexer nas feridas do passado permita minar a confiança entre os países e prejudicar os sentimentos de seus cidadãos", em uma clara referência ao Japão, embora não tenha mencionado o nome do país vizinho.

Park, que fez as declarações em reunião com altos funcionários de Seul, argumentou que independentemente da posição econômica de um país, este não pode se considerar de primeiro nível se não cumprir com os valores e normas universais da comunidade internacional.

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