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Coreia do Norte volta a lista de "patrocinadores do terrorismo" dos EUA

A Coreia do Norte foi retirada da lista de 2008 devido a progressos nas conversas sobre o fim do programa nuclear

Kim-Trump: Síria, Sudão e Irã também fazem parte da lista (Jonathan Ernst/Reuters)

Kim-Trump: Síria, Sudão e Irã também fazem parte da lista (Jonathan Ernst/Reuters)

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EFE

Publicado em 19 de setembro de 2018 às 17h00.

Washington - O Departamento de Estado dos Estados Unidos confirmou nesta quarta-feira que voltou a incluir a Coreia do Norte em uma lista da qual a havia tirado há quase uma década, a de países "patrocinadores do terrorismo".

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, anunciou em novembro do ano passado sua decisão de voltar a incluir a Coreia do Norte na "lista negra", o que na ocasião gerou ao regime de Kim Jong-un mais restrições econômicas e diplomáticas.

A decisão de Trump foi formalizada com a divulgação, pelo Departamento de Estado, de um relatório sobre terrorismo no mundo, mas não representa a imposição imediata de sanções ao país asiático.

Esse documento inclui uma lista de "patrocinadores do terrorismo" da qual Cuba foi retirada em 2015 e na qual constam Síria, Sudão e Irã. Este último país, que está na relação desde 1984, "transformou seu apoio a grupos terroristas em uma política de Estado", disse o coordenador da estratégia antiterrorista do Departamento de Estado, Nathan

A Coreia do Norte, por sua vez, esteve na lista de 1998 a 2008, quando o então presidente George W. Bush a retirou devido aos progressos nas conversas para conseguir o fim do programa nuclear do país.

Trump decidiu voltar a incluir o regime norte-coreano em novembro de 2017, em um momento de grande tensão entre os dois países, que agora estão em um processo de diálogo que também envolve a Coreia do Sul.

A retomada das relações entre Washington e Pyongyang se materializou em junho em Singapura, onde Trump e Kim se reuniram e prometeram trabalhar para extinguir o programa nuclear da Coreia do Norte.

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