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Coreia do Norte substitui ministro das Forças Armadas

Coreia do Norte substituiu Jang Jong-nam no cargo de ministro das Forças Armadas do país pelo general Hyon Yong-chol

Coreia do Norte: Hyon Yong-chol já desempenhou o cargo em outra ocasião (Feng Li/Getty Images)
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Da Redação

Publicado em 25 de junho de 2014 às 08h40.

Seul - A Coreia do Norte voltou a nomear como ministro das Forças Armadas do país o general Hyon Yong-chol, que já desempenhou o cargo em outra ocasião, em substituição do militar de linha dura Jang Jong-nam, informou nesta quarta-feira a rádio estatal norte-coreana.

O cargo de ministro das Forças Armadas é um cargo equivalente ao de ministro da Defesa no militarizado país comunista, cujo Exército possui mais de 1,1 milhão de soldados.

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O novo titular da Defesa norte-coreano, nascido em 1949, já assumiu esse mesmo posto durante 10 meses, entre julho de 2012 até maio do ano passado.

Na ocasião, a nomeação de Hyon foi interpretada como uma aparente tentativa do jovem líder Kim Jong-un de abandonar a linha dura do Exército, imposta por seu pai, o ditador Kim Jong-il, que morreu no final de 2011.

Já o recém-deposto Jang Jong-nam, que permaneceu no cargo por pouco menos de um ano, era considerado um representante das posições mais beligerantes nas Forças Armadas.

Segundo os serviços de inteligência de Seul, Jang teve um papel fundamental no bombardeio à ilha sul-coreana de Yeonpyeong, que, em novembro de 2010, resultou na morte de quatro pessoas, duas delas civis.

Kim Jong-un dirige Coreia do Norte sob a política "Songun" instaurada por seu pai, que prioriza a defesa militar do país e dá ao poderoso Exército Popular um papel predominante no Estado junto ao Partido dos Trabalhadores, braço político do regime.

O substituo do ministro das Forças Armadas chega em um momento no qual as relações entre a Coreia do Norte, Coreia do Sul e EUA se encontram seriamente deterioradas após uma etapa prévia de tensão militar.

Norte e Sul se encontram tecnicamente em confronto desde a Guerra da Coreia (1950-1953), concluída com um armistício e não um tratado de paz. Como herança deste conflito, os EUA mantêm 28.500 soldados na Coreia do Sul para fazer frente às ameaças do regime norte-coreano.

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