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Coreia do Norte rejeita as últimas sanções da ONU

País afirmou que seguirá com o desenvolvimento de seu programa nuclear

Bandeira da Coréia do Norte: resolução ampliando sanções contra o país foram aprovadas na sexta (Denis Balibouse/Reuters)
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EFE

Publicado em 4 de junho de 2017 às 14h14.

Última atualização em 4 de junho de 2017 às 14h23.

Seul - A Coreia do Norte rejeitou neste domingo de maneira taxativa as últimas sanções econômicas adotadas pelo Conselho de Segurança da ONU contra o regime de Kim Jong-un pelo seu programa balístico e nuclear, e afirmou que seguirá com o desenvolvimento do mesmo.

A resolução das sanções é "um ato astuto e hostil com o propósito frear o desenvolvimento de forças nucleares por parte da RPDC (República Popular Democrática da Coreia) desarmando e causando asfixia econômica", apontou um porta-voz do Ministério de Exteriores em um comunicado divulgado pela agência estatal "KCNA".

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O Conselho de Segurança da ONU aprovou na sexta-feira uma resolução que amplia as sanções econômicas impostas à Coreia do Norte pelo seu programa balístico e nuclear, que vem intensificando apesar das advertências das Nações Unidas.

A resolução, que estava sendo impulsionada nas últimas semanas pelos Estados Unidos e China, foi aprovada unanimemente pelos 15 membros do Conselho de Segurança.

"É um erro de cálculo fatal se os países que intervieram no marco da resolução de sanções, pensam que podem atrasar ou paralisar inclusive por um momento o desenvolvimento das forças nucleares da RPDC", acrescenta o comunicado publicado hoje.

Neste sentido, o regime norte-coreano adverte aos assinantes da resolução que "verão claramente que o seu ato mesquinho e indiscreto irá em direção oposta ao que querem".

O porta-voz de Exteriores apontou que o desenvolvimento nuclear do país é "um exercício natural de soberania em resposta à hostilidade dos Estados Unidos" que procura "assegurar a paz e a segurança na Península da Coreia ".

O texto aprovado pelo Conselho de Segurança da ONU amplia a mais 14 indivíduos e quatro empresas ou instituições as sanções econômicas impostas previamente ao regime de Pyongyang por causa dos testes para o desenvolvimento do seu programa atômico que vem realizando há uma década.

O conselho pediu que a Coréia do Norte a "abandone todas as armas nucleares e os programas nucleares existentes de maneira completa, verificável e irreversível, e ponha fim de imediato às atividades relacionadas".

Em 29 de maio, o Exército norte-coreano realizou os seus últimos testes de mísseis, que foi o nono lançamento neste ano. EFE

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