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Coreia do Norte propõe retomada de diálogos à vizinha do Sul

Esse é o primeiro gesto conciliatório do regime norte-coreano desde que o líder Kim Jong-un rompeu as atividades do complexo industrial Kaesong

Kim Jong-Un (frente): o regime norte-coreano assegurou que está aberto a negociar os encontros de famílias separadas pela Guerra da Coreia (1950-53), que não ocorrem desde finais de 2010 (REUTERS / KCNA)
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Da Redação

Publicado em 6 de junho de 2013 às 06h46.

Seul - A Coreia do Norte pediu nesta quinta-feira ao governo sul-coreano retomar o diálogo para normalizar seus projetos conjuntos, como o complexo industrial de Kaesong e a área turística situada no Monte Kumgang, em uma nota divulgada pela agência "KCNA".

Esse é o primeiro gesto conciliatório do regime norte-coreano desde que o líder Kim Jong-un rompeu as atividades de Kaesong durante a última campanha de ameaças bélicas que seu país realizou entre março e abril.

O Ministério da Unificação da Coreia do Sul, por sua parte, mostrou sua disposição em retomar o diálogo e,segundo um porta-voz da pasta, "Seul está considerando a proposta de maneira positiva e espera que as conversas possam gerar confiança entre ambas as partes".

Na nota divulgada pela agência estatal, o Comitê para a Reunificação Pacífica de Coreia também ressalta que, se Seul aceitar a proposta, as linhas de comunicação serão restabelecidas na aldeia de Panmunjom, no coração da zona desmilitarizada que separa os países, as quais foram cortadas pela Coreia do Norte em março.

Além disso, o regime norte-coreano assegurou que está aberto a negociar os encontros de famílias separadas pela Guerra da Coreia (1950-53), que não ocorrem desde finais de 2010.

Também se mostrou aberto a celebrar uma cerimônia conjunta para comemorar o 41º aniversário do comunicado de 1972, no qual ambos os governos traçaram uma série de passos para conseguir uma reunificação pela via pacífica.


A Coreia do Norte começou a lançar agressivas advertências de "guerra atômica" a Coreia do Sul, EUA e Japão depois que o conselho de Segurança da ONU sancionou por unanimidade seu teste nuclear realizado em fevereiro.

A onda de ameaças por parte do regime norte-coreano também protestavam contra as manobras militares anuais que EUA e Coreia do Sul realizam na península coreana com aeronaves e embarcações capaz de realizar ataques nucleares.

Em pleno aumento da tensão, o regime de Kim Jong-un cortou a linha de comunicação de Panmunjom, deu por partido o armistício que pôs fim à Guerra da Coreia e expulsou os capatazes sul-coreanos do hoje inoperante complexo de Kaesong, situado em território norte-coreano.

Em relação ao enclave turístico conjunto do Monte Kumgang, os funcionários sul-coreanos seguem expulso desde 2008, quando a morte de um turista sul-coreano baleado por soldados norte-coreanos gerasse outro desencontro entre os países. EFE

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Seul - A Coreia do Norte pediu nesta quinta-feira ao governo sul-coreano retomar o diálogo para normalizar seus projetos conjuntos, como o complexo industrial de Kaesong e a área turística situada no Monte Kumgang, em uma nota divulgada pela agência "KCNA".

Esse é o primeiro gesto conciliatório do regime norte-coreano desde que o líder Kim Jong-un rompeu as atividades de Kaesong durante a última campanha de ameaças bélicas que seu país realizou entre março e abril.

O Ministério da Unificação da Coreia do Sul, por sua parte, mostrou sua disposição em retomar o diálogo e,segundo um porta-voz da pasta, "Seul está considerando a proposta de maneira positiva e espera que as conversas possam gerar confiança entre ambas as partes".

Na nota divulgada pela agência estatal, o Comitê para a Reunificação Pacífica de Coreia também ressalta que, se Seul aceitar a proposta, as linhas de comunicação serão restabelecidas na aldeia de Panmunjom, no coração da zona desmilitarizada que separa os países, as quais foram cortadas pela Coreia do Norte em março.

Além disso, o regime norte-coreano assegurou que está aberto a negociar os encontros de famílias separadas pela Guerra da Coreia (1950-53), que não ocorrem desde finais de 2010.

Também se mostrou aberto a celebrar uma cerimônia conjunta para comemorar o 41º aniversário do comunicado de 1972, no qual ambos os governos traçaram uma série de passos para conseguir uma reunificação pela via pacífica.


A Coreia do Norte começou a lançar agressivas advertências de "guerra atômica" a Coreia do Sul, EUA e Japão depois que o conselho de Segurança da ONU sancionou por unanimidade seu teste nuclear realizado em fevereiro.

A onda de ameaças por parte do regime norte-coreano também protestavam contra as manobras militares anuais que EUA e Coreia do Sul realizam na península coreana com aeronaves e embarcações capaz de realizar ataques nucleares.

Em pleno aumento da tensão, o regime de Kim Jong-un cortou a linha de comunicação de Panmunjom, deu por partido o armistício que pôs fim à Guerra da Coreia e expulsou os capatazes sul-coreanos do hoje inoperante complexo de Kaesong, situado em território norte-coreano.

Em relação ao enclave turístico conjunto do Monte Kumgang, os funcionários sul-coreanos seguem expulso desde 2008, quando a morte de um turista sul-coreano baleado por soldados norte-coreanos gerasse outro desencontro entre os países. EFE

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