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Coreia do Norte deve respeitar resoluções da ONU, diz China

Declaração é dada após no domingo o regime de Kim Jong Un realizar um teste nuclear, desrespeitando resoluções anteriores do Conselho de Segurança

Liu Jieyi: diplomata da China disse que defende simultaneamente a paz na região e também o fim da presença de armas nucleares na Península Coreana (Andrew Kelly/Reuters)

Liu Jieyi: diplomata da China disse que defende simultaneamente a paz na região e também o fim da presença de armas nucleares na Península Coreana (Andrew Kelly/Reuters)

EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 4 de setembro de 2017 às 12h44.

São Paulo - O representante permanente da China na Organização das Nações Unidas, Liu Jieyi, afirmou nesta segunda-feira no Conselho de Segurança da ONU que a Coreia do Norte deve respeitar as resoluções do órgão.

A declaração é dada após no domingo o regime de Pyongyang realizar um teste nuclear, desrespeitando resoluções anteriores do principal órgão da entidade internacional.

A China é a principal aliada da Coreia do Norte, mas também tem feito críticas ao programa nuclear e de mísseis do país.

Ao mesmo tempo, a autoridade chinesa ressaltou que "nunca permitiremos o caos nem guerra na Península Coreana", em uma advertência contra o risco de uma eventual guerra na região, que poderia resultar em milhões de refugiados norte-coreanos seguindo para o território chinês.

O diplomata da China disse que defende simultaneamente a paz na região e também o fim da presença de armas nucleares na Península Coreana. Ao mesmo tempo, Pequim tem insistido na necessidade do diálogo para tratar do assunto.

Outros países, como o Reino Unido, mostraram-se mais céticos quanto à capacidade de avanços na diplomacia com o regime norte-coreano.

O representante permanente do Reino Unido na ONU, Matthew Rycroft, disse na reunião do Conselho de Segurança sobre o teste nuclear norte-coreano que não há sinal de que Pyongyang deseja de fato negociar.

 

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