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Coreia do Norte condena americano a trabalhos forçados

Kim Dong Chul, de 62 anos, foi preso na Coreia do Norte em outubro e admitiu ter cometido uma "espionagem imperdoável"

Kim Dong Chul, sul-coreano com nacionalidade americana condenado a trabalhos forçados na Coreia do Norte: a Coreia do Norte vem sendo criticada por seu histórico de direitos humanos (KCNA/ Reuters)
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Da Redação

Publicado em 29 de abril de 2016 às 09h55.

Seul - A Suprema Corte da Coreia do Norte condenou um cidadão sul-coreano com nacionalidade também norte-americana a 10 anos de trabalhos forçados nesta sexta-feira por subversão, relatou a mídia norte-coreana, na condenação mais recente de um estrangeiro por crimes contra o isolado país comunista.

Kim Dong Chul, de 62 anos, foi preso na Coreia do Norte em outubro e admitiu ter cometido uma "espionagem imperdoável", incluindo o roubo de segredos militares, afirmou a agência estatal de notícias KCNA.

"O acusado confessou todos os crimes que cometeu... e reuniu e ofereceu informações sobre assuntos do partido, do Estado e dos militares ao regime de marionetes sul-coreano, que equivalem a complôs estatais subversivos e espionagem", disse.

Promotores federais pediram uma pena de 15 anos, mas seu advogado de defesa pediu uma redução levando em conta sua idade avançada, segundo a KCNA.

Fotos mostraram Kim algemado e usando gravata e casaco azul. Ele parecia abalado e estava acompanhado por guardas uniformizados.

A Coreia do Norte, que vem sendo criticada por seu histórico de direitos humanos há anos, já usou norte-americanos detidos para induzir os Estados Unidos a realizarem visitas de membros do alto escalão, e não tem relações diplomáticas formais com Washington.

O regime norte-coreano já impôs longas penas de trabalhos forçados a estrangeiros, embora tenha acabado por libertá-los antes do cumprimento da sentença. Sabe-se que seis deles, incluindo Kim e três sul-coreanos, ainda estão detidos no Norte.

Kim, que disse ser um cidadão norte-americano naturalizado, confessou ter cometido espionagem sob orientação dos governos dos EUA e da Coreia do Sul e se desculpou pelos crimes, noticiou a KCNA em março.

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Kim Dong Chul, de 62 anos, foi preso na Coreia do Norte em outubro e admitiu ter cometido uma "espionagem imperdoável", incluindo o roubo de segredos militares, afirmou a agência estatal de notícias KCNA.

"O acusado confessou todos os crimes que cometeu... e reuniu e ofereceu informações sobre assuntos do partido, do Estado e dos militares ao regime de marionetes sul-coreano, que equivalem a complôs estatais subversivos e espionagem", disse.

Promotores federais pediram uma pena de 15 anos, mas seu advogado de defesa pediu uma redução levando em conta sua idade avançada, segundo a KCNA.

Fotos mostraram Kim algemado e usando gravata e casaco azul. Ele parecia abalado e estava acompanhado por guardas uniformizados.

A Coreia do Norte, que vem sendo criticada por seu histórico de direitos humanos há anos, já usou norte-americanos detidos para induzir os Estados Unidos a realizarem visitas de membros do alto escalão, e não tem relações diplomáticas formais com Washington.

O regime norte-coreano já impôs longas penas de trabalhos forçados a estrangeiros, embora tenha acabado por libertá-los antes do cumprimento da sentença. Sabe-se que seis deles, incluindo Kim e três sul-coreanos, ainda estão detidos no Norte.

Kim, que disse ser um cidadão norte-americano naturalizado, confessou ter cometido espionagem sob orientação dos governos dos EUA e da Coreia do Sul e se desculpou pelos crimes, noticiou a KCNA em março.

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