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Coreia do Norte ameaça romper acordo de diálogo com o Sul

Ambos governos assinaram há uma semana um acordo para pôr fim à tensão

Militares da Coreia do Norte: governos das duas Coreias assinaram há uma semana um acordo para pôr fim à tensão (Reuters)
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Da Redação

Publicado em 2 de setembro de 2015 às 08h10.

Seul - A Coreia do Norte ameaçou nesta quarta-feira em "voltar ao confronto", ao acusar a Coreia do Sul de mal interpretar de forma proposital sua declaração na qual lamentava um ataque com minas e que ajudou a pôr fim a uma grave crise militar.

"Se Coreia do Sul seguir assim, as relações entre as duas Coreias poderiam voltar ao confronto", afirmou o Comitê de Defesa Nacional da Coreia do Norte em comunicado divulgado pela agência "Yonhap" em Seul.

Ambos governos assinaram há uma semana um acordo para pôr fim à tensão, no qual Pyongyang lamentou a explosão com minas do dia 4 de agosto que feriu gravemente dois soldados sul-coreanos na fronteira.

Nos dias posteriores ao acordo, importantes funcionários de Seul, entre eles o ministro da Unificação, Hong Yong-pyo, declararam publicamente que a expressão de Pyongyang equivale a uma desculpa, algo que parece não ter caído bem no regime norte-coreano.

A Coreia do Norte ressaltou hoje que sua expressão "lamentar" não é o mesmo que pedir desculpas, e acusou o Executivo sul-coreano de mal interpretar de forma proposital esta expressão.

Após uma investigação sobre o incidente do dia 4, a Coreia do Sul concluiu que as minas foram colocadas por soldados norte-coreanos, mas Pyongyang negou este fato e garantiu que não teve nada a ver com o incidente.

"Em um momento crucial no qual se está avaliando este acordo histórico, a Coreia do Sul seguiu fazendo comentários que poderiam dificultar as relações entre as duas Coreias", reforçou o Comitê de Defesa Nacional em seu comunicado.

O acordo entre ambos países é considerado potencialmente histórico devido à vontade expressada por ambas partes de abrir uma nova etapa de diálogo, mas ainda é cedo para saber se sairá do papel.

Como primeiro passo, as delegações da Cruz Vermelha do Norte e do Sul se reunirão no dia 7 de setembro para organizar em breve um encontro de famílias separadas pela Guerra da Coreia (1950-53).

Além disso, os dois países se comprometeram a endireitar suas complicadas relações e regularizar os diálogos bilaterais de alto nível.

Norte e Sul permanecem tecnicamente enfrentados desde a Guerra da Coreia, que terminou com um armistício nunca substituído por um tratado de paz definitivo.

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Seul - A Coreia do Norte ameaçou nesta quarta-feira em "voltar ao confronto", ao acusar a Coreia do Sul de mal interpretar de forma proposital sua declaração na qual lamentava um ataque com minas e que ajudou a pôr fim a uma grave crise militar.

"Se Coreia do Sul seguir assim, as relações entre as duas Coreias poderiam voltar ao confronto", afirmou o Comitê de Defesa Nacional da Coreia do Norte em comunicado divulgado pela agência "Yonhap" em Seul.

Ambos governos assinaram há uma semana um acordo para pôr fim à tensão, no qual Pyongyang lamentou a explosão com minas do dia 4 de agosto que feriu gravemente dois soldados sul-coreanos na fronteira.

Nos dias posteriores ao acordo, importantes funcionários de Seul, entre eles o ministro da Unificação, Hong Yong-pyo, declararam publicamente que a expressão de Pyongyang equivale a uma desculpa, algo que parece não ter caído bem no regime norte-coreano.

A Coreia do Norte ressaltou hoje que sua expressão "lamentar" não é o mesmo que pedir desculpas, e acusou o Executivo sul-coreano de mal interpretar de forma proposital esta expressão.

Após uma investigação sobre o incidente do dia 4, a Coreia do Sul concluiu que as minas foram colocadas por soldados norte-coreanos, mas Pyongyang negou este fato e garantiu que não teve nada a ver com o incidente.

"Em um momento crucial no qual se está avaliando este acordo histórico, a Coreia do Sul seguiu fazendo comentários que poderiam dificultar as relações entre as duas Coreias", reforçou o Comitê de Defesa Nacional em seu comunicado.

O acordo entre ambos países é considerado potencialmente histórico devido à vontade expressada por ambas partes de abrir uma nova etapa de diálogo, mas ainda é cedo para saber se sairá do papel.

Como primeiro passo, as delegações da Cruz Vermelha do Norte e do Sul se reunirão no dia 7 de setembro para organizar em breve um encontro de famílias separadas pela Guerra da Coreia (1950-53).

Além disso, os dois países se comprometeram a endireitar suas complicadas relações e regularizar os diálogos bilaterais de alto nível.

Norte e Sul permanecem tecnicamente enfrentados desde a Guerra da Coreia, que terminou com um armistício nunca substituído por um tratado de paz definitivo.

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