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Coreia do Norte ameaça o Sul com "mar de fogo"

Exército sul-coreano advertiu que responderá de forma contundente a qualquer agressão


Em 2010, as forças norte-coreanas dispararam 170 projéteis ou foguetes contra Yeonpyeong, cenário de confrontos violentos no passado entre os dois países
 (Defense Ministry/AFP)

Em 2010, as forças norte-coreanas dispararam 170 projéteis ou foguetes contra Yeonpyeong, cenário de confrontos violentos no passado entre os dois países (Defense Ministry/AFP)

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Da Redação

Publicado em 24 de novembro de 2011 às 07h38.

Seul - A Coreia do Norte denunciou nesta quinta-feira as manobras militares executadas na véspera pelo Exército da Coreia do Sul, perto de uma ilha fronteiriça bombardeada por Pyongyang ano passado, e ameaçou o vizinho com "um mar de fogo capaz de engolir a residência presidencial em Seul"

O comando militar do regime comunista considerou que o exercício conjunto de quarta-feira nas proximidades da ilha de Yeonpyeong, na fronteira marítima entre as duas Coreias, foi um novo desafio.

"Os militares de guerra devem recordar a lição do mar de fogo na ilha de Yeonpyeong", afirma um comunicado citado pela agência de notícias oficial da Coreia do Norte.

Em 23 de novembro de 2010, as forças norte-coreanas dispararam 170 projéteis ou foguetes contra Yeonpyeong, cenário de confrontos violentos no passado entre os dois países.

O ataque, o primeiro contra uma zona habitada por civis desde a Guerra da Coreia (1950-53), matou quatro pessoas, dois soldados e dois civis, e destruiu vários imóveis.

Pyongyang alegou que o ataque foi uma resposta aos exercícios de artilharia sul-coreanos executados um pouco antes na área em disputa, durante os quais alguns disparos atingiram o espaço marítimo da Coreia do Norte.

"Se (a Coreia do Sul) se atrever a violar outra vez nossa honra e se o nosso mar, nosso espaço e nossa terra forem violados por apenas uma bala ou projétil, o mar de fogo de Yeonpyeong aumentará e engolirá a 'Casa Azul'", adverte o comunicado militar, em referência à residência oficial do presidente sul-coreano.

Criticado por sua passividade ante o ataque da Coreia do Norte em 2010, o Exército sul-coreano advertiu que responderá de forma contundente a qualquer agressão.

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