Mundo

Coreia do Norte acusa EUA de tentarem atacá-la com antraz

O país asiático acusou os EUA de tentar atacá-la com antraz e pediu ao Conselho de Segurança da ONU que investigue as "estratégias de guerra biológica"


	Coreia do Norte: denúncia de Pyongyang está incluída na carta enviada ao principal órgão de decisão da ONU no último dia 4
 (Feng Li/Getty Images)

Coreia do Norte: denúncia de Pyongyang está incluída na carta enviada ao principal órgão de decisão da ONU no último dia 4 (Feng Li/Getty Images)

DR

Da Redação

Publicado em 12 de junho de 2015 às 18h11.

A Coreia do Norte acusou os Estados Unidos de tentar atacá-la com antraz e pediu ao Conselho de Segurança da ONU que investigue as "estratégias de guerra biológica" dos EUA.

A denúncia de Pyongyang está incluída na carta enviada ao principal órgão de decisão das Nações Unidas no último dia 4, e tornada pública nesta sexta-feira pela organização.

As autoridades norte-coreanas fizeram referência ao envio acidental de amostras de bactéria viva de antraz, erro admitido recentemente pelo Pentágono.

O órgão de inteligência americano explicou que as amostras - que chegaram a vários estados e a uma base militar na Coreia do Sul - deveriam conter bactérias inativas.

Segundo a Coreia do Norte, este fato "demonstra claramente que os Estados Unidos não só tem perigosas armas de destruição em massa, que são totalmente proibidas sob a Convenção de Armas Biológicas, mas também está tentando usá-las" contra o país.

"A República Popular Democrática de Coreia condena nos termos mais contundentes os Estados Unidos por seus atos genocidas contra a humanidade e solicita ao Conselho de Segurança que trate do assunto", assinalou na carta o embaixador norte-coreano na ONU, Ja Song Nam.

Acompanhe tudo sobre:ÁsiaConselho de Segurança da ONUCoreia do NorteEstados Unidos (EUA)Países ricos

Mais de Mundo

Violência após eleição presidencial deixa mais de 20 mortos em Moçambique

38 pessoas morreram em queda de avião no Azerbaijão, diz autoridade do Cazaquistão

Desi Bouterse, ex-ditador do Suriname e foragido da justiça, morre aos 79 anos

Petro anuncia aumento de 9,54% no salário mínimo na Colômbia