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Contribuinte não deveria ter de resgatar bancos, segundo Barclays

Executivo-chefe do banco defendeu que instituições devem ser mais seguras para impedir uso do dinheiro público

O Barclays não precisou de ajuda do governo durante a crise, disse o executivo (Getty Images)

O Barclays não precisou de ajuda do governo durante a crise, disse o executivo (Getty Images)

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Da Redação

Publicado em 11 de janeiro de 2011 às 13h08.

Londres - Os contribuintes não deveriam ser obrigados a resgatar um banco, disse nesta terça-feira o executivo-chefe do britânico Barclays, Bob Diamond.

"Os bancos não deveriam representar carga alguma para o contribuinte. É preciso torná-los mais seguros", declarou Diamond ao comitê do Tesouro da Câmara dos Comuns.

Expressando seu reconhecimento pelo apoio oferecido ao setor bancário por bancos centrais e Governos, o chefe do Barclays lembrou que seu banco não se beneficiou de nenhum apoio direto dos contribuintes.

Em relação com o polêmico assunto das gratificações aos funcionários, Diamond explicou que o Barclays "recompensa os sucessos, e não os fracassos" e acrescentou que ainda deve decidir as gratificações que pagará neste ano aos empregados.

O Governo britânico pediu aos bancos que façam um exercício de responsabilidade e ofereçam prêmios mais modestos em 2011 devido à crise e ao fato de que os cidadãos deverão apertar o cinto.

A imprensa britânica criticou nesta terça-feira o fato de o Governo ter cedido perante a "City" (centro financeiro londrino) ao não intervir no assunto das exorbitantes gratificações pagas aos funcionários de bancos, inclusive no caso das instituições resgatadas com dinheiro público, como o Royal Bank of Scotland, que atualmente tem 83% de capital público.

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