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Continuam confrontos entre polícia e manifestantes em Kiev

Os manifestantes lançam esporadicamente paralelepípedos, coquetéis molotov e outros objetos contra os policiais, que respondem com gás lacrimogêneo

Manifestante joga fogo em direção à polícia durante confrontos em Kiev, na Ucrânia: várias pessoas já ficaram feridas (Sergei Supinsky/AFP)
DR

Da Redação

Publicado em 21 de janeiro de 2014 às 06h06.

Kiev - Centenas de manifestantes continuam nesta terça-feira com os enfrentamentos que começaram no domingo passado em Kiev, a capital da Ucrânia , contra a polícia antidistúrbios que bloqueia os acessos à sede do governo e já deixaram vários feridos.

Os manifestantes, protegidos atrás dos ônibus incendiados no primeiro dia dos distúrbios, lançam esporadicamente paralelepípedos, coquetéis molotov e outros objetos contra os policiais, que respondem com gás lacrimogêneo, segundo as imagens de televisão transmitidas ao vivo do local dos enfrentamentos.

Ontem, em um pedido à população, o presidente da Ucrânia, Viktor Yanukovich, advertiu que as manifestações em Kiev se transformaram em distúrbios maciços que ameaçam desestabilizar todo o país.

"Eu estive disposto a ouvir as opiniões para juntos encontrarmos uma solução. Mas agora, quando as ações pacíficas se transformam em distúrbios maciços, com "pogroms", incêndios e violência, tenho certeza que isso representa uma ameaça não só para a ordem em Kiev, mas para toda a Ucrânia", disse Yanukovich.

Por enquanto, o governo negou que estuda a possibilidade de implantar o estado de exceção para acabar com as manifestações na capital ucraniana, mas o Partido das Regiões (PR), que forma o governo, fez pedidos para que essa medida fosse adotada.

"Solicitamos ao presidente da Ucrânia, fiador da Constituição, que adote duras medidas em Kiev, até o estado de exceção, para restabelecer a ordem e a legalidade", foi o pedido de um grupo de deputados do PR da assembleia legislativa da região de Lugansk.

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Ontem, em um pedido à população, o presidente da Ucrânia, Viktor Yanukovich, advertiu que as manifestações em Kiev se transformaram em distúrbios maciços que ameaçam desestabilizar todo o país.

"Eu estive disposto a ouvir as opiniões para juntos encontrarmos uma solução. Mas agora, quando as ações pacíficas se transformam em distúrbios maciços, com "pogroms", incêndios e violência, tenho certeza que isso representa uma ameaça não só para a ordem em Kiev, mas para toda a Ucrânia", disse Yanukovich.

Por enquanto, o governo negou que estuda a possibilidade de implantar o estado de exceção para acabar com as manifestações na capital ucraniana, mas o Partido das Regiões (PR), que forma o governo, fez pedidos para que essa medida fosse adotada.

"Solicitamos ao presidente da Ucrânia, fiador da Constituição, que adote duras medidas em Kiev, até o estado de exceção, para restabelecer a ordem e a legalidade", foi o pedido de um grupo de deputados do PR da assembleia legislativa da região de Lugansk.

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