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Consumidor global demonstra otimismo para 2011

Mais de 70 por cento de 18 mil pessoas entrevistadas em uma pesquisa global da Reuters/Ipsos disseram que 2011 será melhor que 2010

Chineses foram os mais interessados em fazer resoluções, segundo pesquisa (Feng Li/Exame)
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Da Redação

Publicado em 31 de dezembro de 2010 às 13h25.

Londres - Uma perspectiva mais otimista em relação a 2011 marca o fim de um ano marcado por recessão e crises econômicas, revelou na sexta-feira uma pesquisa feita com consumidores.

Mais de três quartos (77 por cento) das 18 mil pessoas entrevistadas em uma pesquisa global da Reuters/Ipsos disseram que 2011 será melhor que 2010.

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Quase metade (48 por cento) dos entrevistados em 24 países disse que 2010 foi "um ano ruim para mim e minha família." Mas pouco mais da metade (51 por cento) acreditam que "o mundo será um lugar melhor em 2010", e aqueles que pretendem fazer resoluções para 2011 estão focados no lado financeiro da vida.

A despeito do otimismo, e em um momento em que os governos europeus estão cortando orçamentos para evitar caírem em uma crise de dívida e déficit, apenas 36 por cento dos entrevistados concordou "muito" que farão resoluções pessoais para 2011; 45 por cento concordam "até certo ponto" que farão resoluções.

Os indonésios, sul-africanos e chineses foram os mais interessados em fazer resoluções, e os húngaros, japoneses e alemães, os menos interessados.

Quase sete em cada dez resoluções feitas este ano envolvem dinheiro, refletindo um ano de crise econômica sentida fortemente na Europa, onde um importante "think tank" britânico disse na sexta que estima que a moeda euro tem apenas uma chance em cinco de sobreviver pelos próximos dez anos em sua forma atual.

Ganhar mais dinheiro foi a resolução mais comum (21 por cento), seguida por poupar mais (16 por cento) e fazer um controle orçamentário melhor das finanças pessoais ou familiares (16 por cento).

Ter um estilo de vida mais saudável foi a resolução mais popular, depois de ganhar mais, finanças e orçamentos.

As pessoas que mais tendem a fazer resoluções para 2011 são as de alta renda, com alto nível de instrução, menos de 35 anos, não casadas e com um emprego.

Os últimos lugares entre as resoluções incluem divorciar-se, reduzir o consumo de álcool ou parar de beber, resolver conflitos, voltar a estudar, ter filhos e se casar.

Menos de 30 por cento das resoluções dizem respeito a fortalecer relacionamentos -- passar mais tempo com a família é a principal dessas (11 por cento) -- seguida por passar mais tempo com amigos.

John Wright, vice-presidente sênior da firma de pesquisas de mercado Ipsos, disse que as pesquisas mensais sobre a avaliação das economias nacionais indicaram uma virada positiva na metade de 2010.

"Depois de serem fortemente prejudicados pela recessão, os cidadãos consumidores começaram a enxergar sinais positivos de recuperação", disse ele.

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