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Consulado inicia resgate de brasileiros no Japão

Primeiros ônibus chegam às regiões de Sedai e Fukushima, duramente atingidas pelo terremoto e tsunami; Itamaraty informou que não há brasileiros entre as vítimas

Uma mensagem repetida em muitos sites de mídia social pelos japoneses era "orem por nós" (Getty Images)

Uma mensagem repetida em muitos sites de mídia social pelos japoneses era "orem por nós" (Getty Images)

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Da Redação

Publicado em 15 de março de 2011 às 18h47.

Brasília - O Consulado do Brasil em Tóquio, no Japão, enviará amanhã (16) dois ônibus para as regiões de Sedai e Fukushima Daiichi para que os brasileiros que queiram deixar a área tenham condições de transporte. As cidades nessas regiões foram duramente atingidas pelo terremoto do último dia 11, seguido por um tsunami, e agora pelas explosões na Usina Nuclear de Fukushima Daiichi. O Itamaraty informou hoje (15) que não há informações de brasileiros entre as vítimas no Japão.

Inicialmente, a estimativa da Embaixada do Brasil no Japão informou que havia 400 brasileiros vivendo em cidades do Nordeste do país onde houve os tremores de terra e o maremoto. No total, a comunidade brasileira no Japão é de cerca de 254 mil pessoas concentradas principalmente no Sul.

Em comunicados publicados hoje (15) na sua página oficial na internet, a Embaixada do Brasil no Japão adverte que houve tremores de terra na costa de Tohoku com possibilidades de réplicas nos próximos dias com abalos superior a 5 graus de magnitude na escala Richter.

A representação do Brasil apela aos brasileiros para que sigam as orientações do governo japonês no que se refere aos cuidados em relação aos terremotos, tsunamis e agora para quem vive na região de Fukushima Daiichi. A usina nuclear situada na área teve hoje a terceira explosão em um dos reatores.

Por determinação do primeiro-ministro do Japão, Naoto Kan, todas as pessoas que estão em um raio de 20 a 30 quilômetros da usina devem deixar a região ou evitar sair de casa. A orientação foi elogiada pela Organização Mundial da Saúde (OMS).

A explosão na usina ocorreu hoje às 6h20 (horário do Japão), no reator 4, da unidade 2. Segundo a Agência Internacional de Energia Atômica (Aiea), a situação está “sob controle”. As autoridades japonesas mantêm a agência informada e em sistema de monitoramento.

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