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Conselho de Segurança da ONU pune rebeldes na RD Congo

A medida congela os ativos das instituições ou pessoas vinculadas a esses grupos e as proíbe de viajar

Rebeldes do M23 passam por um caminhão com policiais durante a sua retirada de Goma, na República Democrática do Congo (©afp.com / Phil Moore)
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Da Redação

Publicado em 2 de janeiro de 2013 às 06h11.

Nova York - O Conselho de Segurança da ONU aprovou sanções contra os rebeldes do Movimento 23 de Março (M23) na República Democrática do Congo, e contra seus supostos aliados ruandeses das Forças Democráticas de Libertação de Ruanda (FDLR), disseram diplomatas nesta terça-feira.

A medida congela os ativos das instituições ou pessoas vinculadas a esses grupos e as proíbe de viajar.

"Acreditamos que essas decisões ajudarão diretamente no objetivo de uma paz sustentável no leste da República Democrática do Congo", indicou a embaixadora dos Estados Unidos na ONU, Susan Rice, em um comunicado.

"Pedimos aos membros do M23 e das FDLR que desertem e se desmobilizem para se desvincularem dos grupos punidos", acrescentou.

A decisão foi tomada algumas horas antes de Ruanda entrar nesta terça para o Conselho como membro não-permanente por dois anos.

Especialistas da ONU acusam os vizinhos da RD Congo, Ruanda e Uganda, de apoiar o M23, algo que ambos os países negam.

O Conselho já tinha emitido sanções seletivas, as últimas no final de novembro, contra três chefes militares do M23, mas o grupo não tinha sido punido em sua totalidade.

Autoridades militares da RD Congo alegam que o M23 se aliou às FDLR em uma tentativa de ganhar mais território na região.

O M23 foi criado em abril por ex-combatentes do Congresso Nacional para a Defesa do Povo, um grupo étnico tutsi rebelde integrado ao Exército após um acordo de paz de 2009, cujos termos os amotinados denunciam que nunca foram plenamente aplicados.

Os membros das FDLR, da etnia hutu, foram soldados no Exército de Ruanda antes de serem expulsos do país após o genocídio de 1994, no qual morreram 800.000 pessoas, em sua maioria tutsis.

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A medida congela os ativos das instituições ou pessoas vinculadas a esses grupos e as proíbe de viajar.

"Acreditamos que essas decisões ajudarão diretamente no objetivo de uma paz sustentável no leste da República Democrática do Congo", indicou a embaixadora dos Estados Unidos na ONU, Susan Rice, em um comunicado.

"Pedimos aos membros do M23 e das FDLR que desertem e se desmobilizem para se desvincularem dos grupos punidos", acrescentou.

A decisão foi tomada algumas horas antes de Ruanda entrar nesta terça para o Conselho como membro não-permanente por dois anos.

Especialistas da ONU acusam os vizinhos da RD Congo, Ruanda e Uganda, de apoiar o M23, algo que ambos os países negam.

O Conselho já tinha emitido sanções seletivas, as últimas no final de novembro, contra três chefes militares do M23, mas o grupo não tinha sido punido em sua totalidade.

Autoridades militares da RD Congo alegam que o M23 se aliou às FDLR em uma tentativa de ganhar mais território na região.

O M23 foi criado em abril por ex-combatentes do Congresso Nacional para a Defesa do Povo, um grupo étnico tutsi rebelde integrado ao Exército após um acordo de paz de 2009, cujos termos os amotinados denunciam que nunca foram plenamente aplicados.

Os membros das FDLR, da etnia hutu, foram soldados no Exército de Ruanda antes de serem expulsos do país após o genocídio de 1994, no qual morreram 800.000 pessoas, em sua maioria tutsis.

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