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Conselho de Segurança da ONU discute morte de Bin Laden

Reunião do órgão foi marcada depois dos EUA proporem uma declaração conjunta dos membros

Reunião do Conselho de Segurança da ONU vai se reunir nesta segunda para falar sobre bin Laden (Mario Tama/Getty Images)
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Da Redação

Publicado em 2 de maio de 2011 às 17h43.

Nova York - O Conselho de Segurança da ONU se reunirá nesta segunda-feira para falar sobre a morte no domingo em território paquistanês do líder da Al Qaeda, Osama bin Laden, nas mãos das tropas americanas, e tentar aprovar uma declaração a respeito.

Fontes diplomáticas no Conselho explicaram à Agência Efe que o principal órgão internacional de segurança terá encontros para abordar o tema do terrorismo após a delegação dos Estados Unidos ter apresentado nesta segunda-feira uma proposta de declaração conjunta dos países-membros.

"Estão discutindo sobre o texto dos Estados Unidos, uma declaração que previsivelmente será aprovada e deverá ser apresentado em declaração presidencial e comunicado à imprensa", indicaram as fontes, que detalharam que a alocução deverá ocorrer por volta das 17h30 (de Brasília).

A reunião do Conselho de Segurança, cuja Presidência rotativa está neste mês com o embaixador francês diante da ONU, Gérard Araud, ocorre após o presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, revelar no domingo que o líder da Al Qaeda havia sido localizado e morto em uma troca de tiros por "um pequeno grupo" das forças americanas.

As fontes não revelaram o conteúdo do texto apresentado pela delegação americana na ONU, enquanto o secretário-geral do organismo, Ban Ki-moon, e o presidente da Assembleia Geral, Joseph Deiss, já se pronunciaram nesta segunda-feira sobre a morte do mentor dos ataques de 11 de setembro de 2001.

"A morte de Osama bin Laden anunciada pelo presidente (Barack) Obama é um marco na luta contra o terrorismo", afirmou Ban, quem indicou que "a ONU seguirá adiante nesse trabalho e vai continuar liderando a campanha (contra o terrorismo) junto dos líderes mundiais".

Na mesma linha, declarou Deiss, reiterando o compromisso do organismo internacional na luta antiterrorista, insistiu que "o terrorismo é inaceitável em todas as suas formas e manifestações".

Horas antes de saber que o Conselho se reuniria nesta segunda-feira, a embaixadora dos Estados Unidos na ONU havia demonstrado orgulho "pelas brilhantes forças especiais, os analistas em inteligência, o presidente e todos os que fizeram justiça com Osama bin Laden".

Soldados americanos mataram no domingo bin Laden em uma mansão de três andares, avaliada em US$ 1 milhão e localizada próximo da importante academia militar de Kakul, centro de formação dos quadros do Exército do Paquistão.

Pouco depois, em uma transmissão a partir da Casa Branca em torno das 23h30 no horário local de domingo (0h30 de Brasília), o presidente Obama informou que bin Laden morreu no Paquistão em um ataque conduzido por "um pequeno grupo" americano, no qual, após uma troca de tiros, o terrorista foi morto.

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Nova York - O Conselho de Segurança da ONU se reunirá nesta segunda-feira para falar sobre a morte no domingo em território paquistanês do líder da Al Qaeda, Osama bin Laden, nas mãos das tropas americanas, e tentar aprovar uma declaração a respeito.

Fontes diplomáticas no Conselho explicaram à Agência Efe que o principal órgão internacional de segurança terá encontros para abordar o tema do terrorismo após a delegação dos Estados Unidos ter apresentado nesta segunda-feira uma proposta de declaração conjunta dos países-membros.

"Estão discutindo sobre o texto dos Estados Unidos, uma declaração que previsivelmente será aprovada e deverá ser apresentado em declaração presidencial e comunicado à imprensa", indicaram as fontes, que detalharam que a alocução deverá ocorrer por volta das 17h30 (de Brasília).

A reunião do Conselho de Segurança, cuja Presidência rotativa está neste mês com o embaixador francês diante da ONU, Gérard Araud, ocorre após o presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, revelar no domingo que o líder da Al Qaeda havia sido localizado e morto em uma troca de tiros por "um pequeno grupo" das forças americanas.

As fontes não revelaram o conteúdo do texto apresentado pela delegação americana na ONU, enquanto o secretário-geral do organismo, Ban Ki-moon, e o presidente da Assembleia Geral, Joseph Deiss, já se pronunciaram nesta segunda-feira sobre a morte do mentor dos ataques de 11 de setembro de 2001.

"A morte de Osama bin Laden anunciada pelo presidente (Barack) Obama é um marco na luta contra o terrorismo", afirmou Ban, quem indicou que "a ONU seguirá adiante nesse trabalho e vai continuar liderando a campanha (contra o terrorismo) junto dos líderes mundiais".

Na mesma linha, declarou Deiss, reiterando o compromisso do organismo internacional na luta antiterrorista, insistiu que "o terrorismo é inaceitável em todas as suas formas e manifestações".

Horas antes de saber que o Conselho se reuniria nesta segunda-feira, a embaixadora dos Estados Unidos na ONU havia demonstrado orgulho "pelas brilhantes forças especiais, os analistas em inteligência, o presidente e todos os que fizeram justiça com Osama bin Laden".

Soldados americanos mataram no domingo bin Laden em uma mansão de três andares, avaliada em US$ 1 milhão e localizada próximo da importante academia militar de Kakul, centro de formação dos quadros do Exército do Paquistão.

Pouco depois, em uma transmissão a partir da Casa Branca em torno das 23h30 no horário local de domingo (0h30 de Brasília), o presidente Obama informou que bin Laden morreu no Paquistão em um ataque conduzido por "um pequeno grupo" americano, no qual, após uma troca de tiros, o terrorista foi morto.

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