O refém do grupo jihadista argelino Jund al-Khilafa, Hervé Pierre Gourdel (Jund al-Khilafa via Youtube/AFP)
Da Redação
Publicado em 25 de setembro de 2014 às 14h27.
O Conselho de Segurança da ONU condenou nesta quarta-feira o "assassinato atroz e covarde" do francês Hervé Gourdel pelo grupo jihadista Jund al Jilafa e reafirmou sua vontade de derrotar o Estado Islâmico (EI) e seus parceiros.
A morte de Gourdel "demonstra mais uma vez a brutalidade bárbara daqueles que se declaram filiados ao EI", afirmou em uma declaração por escrito o principal órgão de decisão das Nações Unidas, que hoje realizou uma reunião de chefes de Estado e de governo para analisar a ameaça jihadista.
Os membros do Conselho transmitiram suas condolências aos familiares das vítimas e ao governo da França, ao mesmo tempo em que salientaram a necessidade que os responsáveis respondam perante a Justiça.
Também expressaram sua vontade de derrotar o EI e suas filiais e apagar assim a "intolerância, violência e ódio" que apregoam.
Além disso, defenderam que deve haver "um esforço comum entre governos e instituições, incluídos aqueles na região mais afetada, para resistir a grupos como o EI, a Frente al Nusra e Al Qaeda no Magrebe Islâmico.
O Conselho exigiu também a libertação imediata de todos os reféns em poder desses e outros grupos.