Conselho de Direitos Humanos da ONU debaterá questão síria
O debate ocorre por iniciativa do Catar e de outros países do Golfo Pérsico, além dos Estados Unidos, os membros da União Europeia e os Estados norte-africanos
Da Redação
Publicado em 24 de fevereiro de 2012 às 19h15.
Genebra - O Conselho de Direitos Humanos das Nações Unidas fará em 28 de fevereiro em Genebra 'debate urgente' sobre a situação na Síria , anunciou nesta sexta-feira a presidente desta organismo, a embaixadora uruguaia Laura Dupuy Lasserre.
A embaixadora manifestou em entrevista coletiva que o debate ocorre por iniciativa do Catar e de outros países do Golfo Pérsico, com o respaldo de outros países, como os Estados Unidos, os membros da União Europeia (UE) e os Estados norte-africanos.
O debate se limitará a três horas durante a manhã do segundo dia desta sessão do Conselho de Direitos Humanos e não existe texto prévio, mas se trata de um debate aberto com o 'objetivo de alcançar o maior consenso possível'.
Dupuy Lasserre espera que o debate sirva para emitir 'uma mensagem de alto nível e sólida' sobre a necessidade de pôr fim à violência que atinge a Síria há quase um ano.
'Não há espaço para diálogo nacional neste contexto de violência', acrescentou a embaixadora uruguaia, que desconhece que representação terá o regime de Damasco no debate especial.
'Não sabemos ainda se haverá algum representante do Governo da Síria ou se estará o representante permanente sírio perante a ONU em Genebra', disse Dupuy Lasserre, que afirmou ter recebido mensagens de maneira indireta da parte síria nos últimos dias.
A presidente do Conselho de Direitos Humanos explicou que 'a única mensagem' que recebem da Síria tem a ver com a pressão que existe para propiciar 'uma mudança de regime' a todo custo.
'Querem expressar sua visão a partir do país, afirmando que sofrem ataques terroristas e existem mercenários estrangeiro na região', informou a embaixadora uruguaia.
Genebra - O Conselho de Direitos Humanos das Nações Unidas fará em 28 de fevereiro em Genebra 'debate urgente' sobre a situação na Síria , anunciou nesta sexta-feira a presidente desta organismo, a embaixadora uruguaia Laura Dupuy Lasserre.
A embaixadora manifestou em entrevista coletiva que o debate ocorre por iniciativa do Catar e de outros países do Golfo Pérsico, com o respaldo de outros países, como os Estados Unidos, os membros da União Europeia (UE) e os Estados norte-africanos.
O debate se limitará a três horas durante a manhã do segundo dia desta sessão do Conselho de Direitos Humanos e não existe texto prévio, mas se trata de um debate aberto com o 'objetivo de alcançar o maior consenso possível'.
Dupuy Lasserre espera que o debate sirva para emitir 'uma mensagem de alto nível e sólida' sobre a necessidade de pôr fim à violência que atinge a Síria há quase um ano.
'Não há espaço para diálogo nacional neste contexto de violência', acrescentou a embaixadora uruguaia, que desconhece que representação terá o regime de Damasco no debate especial.
'Não sabemos ainda se haverá algum representante do Governo da Síria ou se estará o representante permanente sírio perante a ONU em Genebra', disse Dupuy Lasserre, que afirmou ter recebido mensagens de maneira indireta da parte síria nos últimos dias.
A presidente do Conselho de Direitos Humanos explicou que 'a única mensagem' que recebem da Síria tem a ver com a pressão que existe para propiciar 'uma mudança de regime' a todo custo.
'Querem expressar sua visão a partir do país, afirmando que sofrem ataques terroristas e existem mercenários estrangeiro na região', informou a embaixadora uruguaia.