Conselheiros do presidente egípcio renunciam
Amr el-Leithi, Seif Abdel Fattah e Ayman al-Sayyad, conselheiros da Presidência, apresentaram sua demissão
Da Redação
Publicado em 5 de dezembro de 2012 às 19h06.
Três conselheiros do presidente egípcio, Mohamed Mursi, renunciaram em sinal de protesto , no momento em que a crise que divide o país ganha contornos dramáticos, com confrontos diante do palácio presidencial, anunciou nesta quarta-feira a agência oficial Mena.
Amr el-Leithi, Seif Abdel Fattah e Ayman al-Sayyad, conselheiros da Presidência, apresentaram sua demissão, de acordo com a Mena. Estas são as primeiras demissões na equipe de Mursi anunciadas desde o início da crise, no dia 22 de novembro.
"Eu apresento minha renúncia imediatamente, e eu a apresento por minha própria vontade porque não aceito que estes jovens morram", disse Abdel Fattah, citado pela agência, acrescentando que a Irmandade Muçulmana deve "pensar de maneira mais ampla".
Leithi e Sayyad indicaram que tinham pedido demissão há uma semana para protestar contra o decreto em que Mursi amplia consideravelmente seus poderes.
A crise, a mais grave desde a eleição de Mursi em junho, eclodiu com o anúncio de um decreto do presidente no dia 22 de novembro em que reforça seus poderes colocando-os acima de qualquer recurso judicial, desencadeando o descontentamento de grande parte da magistratura e a ira da oposição.
O projeto de Constituição que deve ser submetido a um referendo no dia 15 de dezembro, elaborado por uma comissão dominada pelos islamitas, é também muito contestado pela oposição, que o acusa de comprometer algumas liberdades e de abrir caminho para uma aplicação mais estrita da lei islâmica.
Três conselheiros do presidente egípcio, Mohamed Mursi, renunciaram em sinal de protesto , no momento em que a crise que divide o país ganha contornos dramáticos, com confrontos diante do palácio presidencial, anunciou nesta quarta-feira a agência oficial Mena.
Amr el-Leithi, Seif Abdel Fattah e Ayman al-Sayyad, conselheiros da Presidência, apresentaram sua demissão, de acordo com a Mena. Estas são as primeiras demissões na equipe de Mursi anunciadas desde o início da crise, no dia 22 de novembro.
"Eu apresento minha renúncia imediatamente, e eu a apresento por minha própria vontade porque não aceito que estes jovens morram", disse Abdel Fattah, citado pela agência, acrescentando que a Irmandade Muçulmana deve "pensar de maneira mais ampla".
Leithi e Sayyad indicaram que tinham pedido demissão há uma semana para protestar contra o decreto em que Mursi amplia consideravelmente seus poderes.
A crise, a mais grave desde a eleição de Mursi em junho, eclodiu com o anúncio de um decreto do presidente no dia 22 de novembro em que reforça seus poderes colocando-os acima de qualquer recurso judicial, desencadeando o descontentamento de grande parte da magistratura e a ira da oposição.
O projeto de Constituição que deve ser submetido a um referendo no dia 15 de dezembro, elaborado por uma comissão dominada pelos islamitas, é também muito contestado pela oposição, que o acusa de comprometer algumas liberdades e de abrir caminho para uma aplicação mais estrita da lei islâmica.