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Cônjuges de alguns estrangeiros terão vistos de trabalho

Estados Unidos anunciaram que concederão vistos de trabalho aos cônjuges de alguns trabalhadores estrangeiros

Viajante caminha em aeroporto: iniciativa busca atrair mais trabalhadores altamente qualificados (Paul J. Richards/AFP)
DR

Da Redação

Publicado em 7 de maio de 2014 às 08h38.

Washington - Os Estados Unidos anunciaram nesta terça-feira que concederão vistos de trabalho aos cônjuges de alguns trabalhadores estrangeiros com visto H-1B, uma iniciativa reivindicada pelos próprios imigrantes e que busca atrair mais trabalhadores altamente qualificados.

O anúncio do governo se refere aos cônjuges dos titulares de um visto H-1B - um visto de trabalho de duração limitada, obtido quando o funcionário conhece ser "patrocinado" por um empregador americano.

Hoje, o parceiro desse trabalhador obtém apenas um visto de "dependente" - o H-4, que permite morar nos Estados Unidos, mas não trabalhar.

O fato de os cônjuges não poderem trabalhar representa um grande obstáculo para a instalação de muitas famílias, que preferem voltar para seus países de origem após alguns anos.

A mudança acaba privando os Estados Unidos de assalariados muito qualificados, sobretudo, nos setores tecnológico e científico.

"As propostas anunciadas hoje estimulam as pessoas altamente qualificadas e especializadas a ficar nos Estados Unidos e a continuar apoiando as empresas americanas e o crescimento", declarou o subsecretário de Segurança Interna, Alejandro Mayorkas.

"Devemos fazer mais para reter os talentos mundiais nos Estados Unidos, e essas regulamentações nos põem no caminho correto para conseguir isso", defendeu a secretária americana do Comércio, Penny Pritzker.

As empresas do Vale do Silício comemoraram o anúncio. Há tempos, o setor de alta tecnologia reivindica uma reforma nas atuais leis e cotas da imigração , consideradas obsoletas.

Uma reforma mais ambiciosa do conjunto do sistema migratório, que permitiria ir além dessa simples alteração administrativa - aumentando, por exemplo, o número total de vistos disponíveis -, está há quase um ano bloqueada no Congresso, devido à queda de braço política entre republicanos e democratas.

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O anúncio do governo se refere aos cônjuges dos titulares de um visto H-1B - um visto de trabalho de duração limitada, obtido quando o funcionário conhece ser "patrocinado" por um empregador americano.

Hoje, o parceiro desse trabalhador obtém apenas um visto de "dependente" - o H-4, que permite morar nos Estados Unidos, mas não trabalhar.

O fato de os cônjuges não poderem trabalhar representa um grande obstáculo para a instalação de muitas famílias, que preferem voltar para seus países de origem após alguns anos.

A mudança acaba privando os Estados Unidos de assalariados muito qualificados, sobretudo, nos setores tecnológico e científico.

"As propostas anunciadas hoje estimulam as pessoas altamente qualificadas e especializadas a ficar nos Estados Unidos e a continuar apoiando as empresas americanas e o crescimento", declarou o subsecretário de Segurança Interna, Alejandro Mayorkas.

"Devemos fazer mais para reter os talentos mundiais nos Estados Unidos, e essas regulamentações nos põem no caminho correto para conseguir isso", defendeu a secretária americana do Comércio, Penny Pritzker.

As empresas do Vale do Silício comemoraram o anúncio. Há tempos, o setor de alta tecnologia reivindica uma reforma nas atuais leis e cotas da imigração , consideradas obsoletas.

Uma reforma mais ambiciosa do conjunto do sistema migratório, que permitiria ir além dessa simples alteração administrativa - aumentando, por exemplo, o número total de vistos disponíveis -, está há quase um ano bloqueada no Congresso, devido à queda de braço política entre republicanos e democratas.

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