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Congresso da Guatemala aprova estado de sítio em 20 cidades do país

Medida foi tomada após a morte de três militares em uma emboscada realizada por narcotraficantes

Presidente Jimmy Morales participa de uma homenagem aos soldados mortos por traficantes: estado de sítio durará ao menos 30 dias (Guatemalan Presidency/Handout/Reuters)

Presidente Jimmy Morales participa de uma homenagem aos soldados mortos por traficantes: estado de sítio durará ao menos 30 dias (Guatemalan Presidency/Handout/Reuters)

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EFE

Publicado em 8 de setembro de 2019 às 10h38.

Guatemala - O Congresso da Guatemala aprovou neste sábado a decretação de estado de sítio em 20 cidades do país, de seis diferentes departamentos, pelo governo, após a morte de três militares em uma emboscada realizada por narcotraficantes.

Durante sessão plenária, os parlamentares fizeram emendas ao texto enviado e o validaram em terceiro turno. Ao todo, foram 87 votos favoráveis a medida.

Com isso, o estado de sítio fica válido, pelo menos, por 30 dias, nas 20 cidades localizadas no nordeste da Guatemala.

O presidente do país, Jimmy Morales, que deixará o cargo no próximo dia 14 de janeiro, argumentou que tomou a decisão por considerar que grupos insurgentes estão se proliferando, o que prejudicaria a segurança e a governabilidade no país.

O governo declarou estado de sítio depois que uma guarnição da Marinha, composta por nove oficiais, sofreu emboscada, supostamente por um grupo de narcotraficantes, no departamento de Izabal, na última terça-feira. Três militares morreram e cinco ficaram feridos.

A medida ficará válida para o departamento de Izabal, para as cidades de Tactic, Senahú, Tamahú, Tucurú, Panzós, Santa María Cahabón, Santa Catalina a Tinta, Chahal e Frei Bartolomé de Las Casas, no departamento de Alta Verapaz; Gualán, Río Hondo, Usumatlán e Teculután, em Zacapa; Purulhá, em Baixa Verapaz; além de San Agustín Acasaguastlán e São Cristóbal Acasuagastlán, em Progreso.

O estado de sítio aprovado restringe os direitos básicos dos cidadãos, como a liberdade de ação, de locomoção e manifestação, o direito à reunião ou ao porte de armas, entre outros. EFE

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