Confrontos étnicos na Guiné deixam 54 mortos
Confrontos entre etnias do sudeste do país explodiram nas últimas 48 horas após tortura de jovens Konianke
Da Redação
Publicado em 17 de julho de 2013 às 23h00.
Ao menos 54 pessoas morreram nas últimas 48 horas na Guiné em confrontos entre etnias do sudeste do país, informou nesta quarta-feira à AFP um médico do hospital central de N'Zerekore.
"Já identificamos 54 corpos" no hospital central de N'Zerekore, disse o médico, acrescentando que mais cadáveres estão chegando das comunidades dos Guerze e dos Konianke, que se enfrentam desde o domingo.
O número de mortos será maior "porque há corpos não identificados no necrotério, alguns sem cabeça", revelou o médico.
"No caso dos 54 corpos identificados, nos baseamos nos documentos de identidade, que nos ajudaram muito".
A onda de violência na Guiné teve início no dia 14 de julho, em Kule (40 km ao norte de N'Zerekore), onde três jovens Konianke foram torturados por guardas de um posto de gasolina por suspeita de roubo.
Horas após o incidente, dois dos jovens torturados morreram devido aos ferimentos, o que gerou uma espiral de violência entre as comunidades Konianke e Guerze, segundo a polícia.
Ao menos 54 pessoas morreram nas últimas 48 horas na Guiné em confrontos entre etnias do sudeste do país, informou nesta quarta-feira à AFP um médico do hospital central de N'Zerekore.
"Já identificamos 54 corpos" no hospital central de N'Zerekore, disse o médico, acrescentando que mais cadáveres estão chegando das comunidades dos Guerze e dos Konianke, que se enfrentam desde o domingo.
O número de mortos será maior "porque há corpos não identificados no necrotério, alguns sem cabeça", revelou o médico.
"No caso dos 54 corpos identificados, nos baseamos nos documentos de identidade, que nos ajudaram muito".
A onda de violência na Guiné teve início no dia 14 de julho, em Kule (40 km ao norte de N'Zerekore), onde três jovens Konianke foram torturados por guardas de um posto de gasolina por suspeita de roubo.
Horas após o incidente, dois dos jovens torturados morreram devido aos ferimentos, o que gerou uma espiral de violência entre as comunidades Konianke e Guerze, segundo a polícia.