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Confrontos entre polícia e manifestantes recomeçam na praça Tahrir

Há muitos feridos no confronto entre ocupantes e autoridades de segurança no Egito

Manifestante atira lata de gás lacrimogêneo que foi jogada pela polícia, perto da Praça Tahrir, no Cairo. Protestos exigem o fim do governo militar no Egito (Reuters)
DR

Da Redação

Publicado em 21 de novembro de 2011 às 06h52.

Cairo - Os confrontos entre as forças de segurança egípcias e os manifestantes que ocupam a praça Tahrir do Cairo recomeçaram esta manhã com força, segundo pôde constatar a Agência EFE no local.

Um médico de um dos improvisados hospitais de campanha instalados na praça, Hassan Mohammed, informou à Efe que pelo menos 50 feridos foram atendidos hoje e 'muitos apresentavam ferimentos de bala'.

Outros feridos, relatou Mohammed, foram atendidos por asfixia relacionada com o lançamento de gás lacrimogêneo, enquanto outros apresentavam contusões e cortes por terem recebido pedradas.

Ahmed Maher, coordenador e fundador do Movimento 6 de Abril, explicou à Efe que a nova ofensiva é uma 'tentativa de retomar o controle da praça por parte das forças de segurança com apoio da Polícia militar'.

Maher, que considerou a situação como 'crítica', acrescentou que as reivindicações dos manifestantes são a renúncia do Governo atual, o estabelecimento de um Executivo de salvação nacional que garanta uma supervisão civil à transição e que as eleições presidenciais sejam organizadas até abril de 2012.

Os choques entre as forças de segurança e os manifestantes que pedem a saída da Junta Militar começaram no sábado passado, quando milhares de pessoas tomaram a praça para expor suas reivindicações.

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Outros feridos, relatou Mohammed, foram atendidos por asfixia relacionada com o lançamento de gás lacrimogêneo, enquanto outros apresentavam contusões e cortes por terem recebido pedradas.

Ahmed Maher, coordenador e fundador do Movimento 6 de Abril, explicou à Efe que a nova ofensiva é uma 'tentativa de retomar o controle da praça por parte das forças de segurança com apoio da Polícia militar'.

Maher, que considerou a situação como 'crítica', acrescentou que as reivindicações dos manifestantes são a renúncia do Governo atual, o estabelecimento de um Executivo de salvação nacional que garanta uma supervisão civil à transição e que as eleições presidenciais sejam organizadas até abril de 2012.

Os choques entre as forças de segurança e os manifestantes que pedem a saída da Junta Militar começaram no sábado passado, quando milhares de pessoas tomaram a praça para expor suas reivindicações.

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