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Confrontos em Trípoli deixam 5 mortos e 60 feridos

O exército confirmou que entre os feridos há dez militares e que um projétil caiu perto de um de seus veículos na rua que separa os dois bairros.

Rua de Trípoli, na Líbia: A Agência Nacional de Notícias (ANN) disse que alguns habitantes estão trancados em suas casas (Filippo Monteforte/AFP)
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Da Redação

Publicado em 21 de agosto de 2012 às 20h26.

Beirute - Os confrontos em dois bairros rivais na cidade libanesa de Trípoli já causaram pelo menos cinco mortes e deixaram 60 pessoas feridas, informaram nesta terça-feira à Agência Efe fontes policiais.

Os conflitos esporádicos foram retomados nesta terça nos bairros Bab el Tebaneh, de maioria sunita, e Yabal Mohsen, majoritariamente alauita - seita xiita à qual pertence o presidente sírio, Bashar al Assad . Fontes informaram que estão sendo usadas armas automáticas e lança-granadas.

O exército confirmou que entre os feridos há dez militares e que um projétil caiu perto de um de seus veículos na rua que separa os dois bairros.

A Agência Nacional de Notícias (ANN) disse que alguns habitantes estão trancados em suas casas, e as redes de televisão locais mostram várias casas pegando fogo e carros destruídos em ambos os bairros.

Hoje também foi realizada uma reunião entre os deputados de Trípoli, personalidades políticas e religiosas, o chefe dos serviços de inteligência do Exército no norte do Líbano, Amre el Hassan, e o chefe do exército na cidade, Ahmed Adra.

No fim do encontro foi divulgado um comunicado no qual o regime sírio foi acusado de promover a discórdia em Trípoli para desviar a atenção dos crimes que comete contra seu povo.

Os presentes reivindicaram um cessar-fogo e pediram aos habitantes de Trípoli "contenção e rejeição ao caos provocado pelo regime sírio e seus aliados libaneses".

Estes dois bairros são palco de combates entre seus moradores desde o começo da revolta popular na Síria que também se estenderam a Beirute e outras áreas do Líbano.

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O exército confirmou que entre os feridos há dez militares e que um projétil caiu perto de um de seus veículos na rua que separa os dois bairros.

A Agência Nacional de Notícias (ANN) disse que alguns habitantes estão trancados em suas casas, e as redes de televisão locais mostram várias casas pegando fogo e carros destruídos em ambos os bairros.

Hoje também foi realizada uma reunião entre os deputados de Trípoli, personalidades políticas e religiosas, o chefe dos serviços de inteligência do Exército no norte do Líbano, Amre el Hassan, e o chefe do exército na cidade, Ahmed Adra.

No fim do encontro foi divulgado um comunicado no qual o regime sírio foi acusado de promover a discórdia em Trípoli para desviar a atenção dos crimes que comete contra seu povo.

Os presentes reivindicaram um cessar-fogo e pediram aos habitantes de Trípoli "contenção e rejeição ao caos provocado pelo regime sírio e seus aliados libaneses".

Estes dois bairros são palco de combates entre seus moradores desde o começo da revolta popular na Síria que também se estenderam a Beirute e outras áreas do Líbano.

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