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Confrontos deixam mais de 100 mortos, acusam rebeldes

Combates registrados na cidade ucraniana de Donetsk deixaram 100 mortos, segundo insurgentes


	Separatista pró-Rússia em Donetsk: combates aconteceram no aeroporto da cidade
 (Konstantin Chernichkin/Reuters)

Separatista pró-Rússia em Donetsk: combates aconteceram no aeroporto da cidade (Konstantin Chernichkin/Reuters)

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Da Redação

Publicado em 27 de maio de 2014 às 09h54.

Kiev - Os combates registrados na segunda-feira entre os insurgentes e as forças ucranianas na cidade de Donetsk deixaram 100 mortos entre rebeldes pró-russos e civis, disse nesta terça-feira o primeiro-ministro da autoproclamada república popular, Alexander Borodai.

Enquanto, o prefeito de Donetsk, Alexander Lukianchenko, cifrou em 40 os mortos dos combates registrados ontem, embora sem especificar a de qual grupo, mas confirmando que havia pelo menos quatro civis.

Os combates, retomados hoje, aconteceram no aeroporto da cidade, onde a aviação ucraniana lançou um ataque, e se estenderam depois para a estação ferroviária e outras partes desta cidade, reduto rebelde no sudeste da Ucrânia.

Borodai disse em entrevista coletiva que mais de 50 milicianos rebeldes morreram durante os combates com os soldados ucranianos, e o resto eram civis desarmados.

"Perdemos mais de 50 milicianos. Grande parte deles morreu em consequência do bombardeio do exército ucraniano contra dois caminhões "Kamaz" que transportavam feridos da zona de combates próxima ao aeroporto", assinalou.

O "primeiro-ministro" da república popular rebelde de Donetsk fez as declarações do necrotério do hospital da cidade, para onde foram transferidas as vítimas, informou a agência russa "RIA Novosti".

"Nossos dois caminhões "Kamaz" foram bombardeados pelo ar, de helicópteros, e pela terra", acrescentou.

Borodai disse que a maioria dos mortos nas fileiras rebeldes caiu pelos ataques aéreos.

Os civis morreram pelos ataques do exército ucraniano em bairros residenciais, assinalou, e disse que as famílias "receberão compensações" das autoridades rebeldes.

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