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Confronto na Irlanda do Norte deixa 56 policiais feridos

O confronto em Belfast é o mais recente episódio da tensão entre protestantes pró-britânicos e católicos

Policial socorre colega ferido durante confronto no centro de Belfast, na Irlanda do Norte (REUTERS/Cathal McNaughton)

Policial socorre colega ferido durante confronto no centro de Belfast, na Irlanda do Norte (REUTERS/Cathal McNaughton)

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Da Redação

Publicado em 10 de agosto de 2013 às 11h52.

Belfast - Cinquenta e seis policiais e dois civis ficaram feridos durante confrontos no centro de Belfast, disseram as autoridades no sábado, depois da mais recente explosão de violência, estimulada pela tensão entre as comunidades católicas e protestantes da Irlanda do Norte.

Muitos ferimentos foram sem gravidade, mas quatro policiais foram levados ao hospital depois dos confrontos na noite de sexta-feira, quando a polícia disparou balas de borracha e usou canhões de água, depois de ser atacada com diversos objetos, pela segunda noite consecutiva.

Belfast continua dividida entre protestantes pró-britânicos e católicos que geralmente preferem a unificação com a Irlanda, apesar de um acordo de paz e de divisão de poder de 1998, que pôs fim ao pior período dos chamados "problemas" na província britânica.

"A violência e os ataques aos policiais de ontem à noite foram uma vergonha," disse a ministra britânica para a Irlanda do Norte, Theresa Villiers, em um comunicado. "A desordem nas ruas é um retrocesso extremamente lamentável." Os protestantes tinham sido contra a manifestação na sexta-feira à noite na principal via da cidade - a Royal Avenue- pelo lado nacionalista da comunidade, e quando a policia entrou para retirá-los, eles atiraram tijolos, garrafas e fogos de artifício.

Carros queimados e entulho ficaram espalhados no centro de Belfast e fachadas de lojas estavam danificadas, quando o trabalho de limpeza começou no sábado.

Ao todo, mais de 3.600 pessoas já morreram durante o conflito sectário, que começou na década de 60, incluindo mais de mil membros das forças de segurança britânicas. Mais de 36 mil pessoas já ficaram feridas.

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