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Confronto com milícias deixa ao menos 56 mortos no Sudão

Onda de assassinatos em massa nas últimas semanas aumentou a apreensão sobre a estabilidade do sul do Sudão, que é produtor de petróleo

Soldados do Sudão: sul deve separar-se do norte em 9 de julho (Ashraf Shazly/AFP)

Soldados do Sudão: sul deve separar-se do norte em 9 de julho (Ashraf Shazly/AFP)

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Da Redação

Publicado em 9 de março de 2011 às 16h10.

Khartoum - Pelo menos 56 pessoas morreram devido a confrontos entre milicianos e soldados no Alto Nilo, estado ao sul do Sudão, disse o Exército na segunda-feira, a apenas quatro meses da região se tornar independente.

Uma onda de assassinatos em massa nas últimas semanas aumentou a apreensão sobre a estabilidade do sul do Sudão, que é produtor de petróleo, e a contestada fronteira norte/sul na região fronteiriça de Abyei, que também tem reservas de petróleo.

Membros de milícias mataram dois soldados do Sul no domingo pela manhã e num contra-ataque do Exército outros 47 milicianos e sete soldados morreram, disse o porta-voz do Exército do Sul, Philip Aguer.

O sul deve separar-se do norte em 9 de julho, depois que os sulistas votaram em massa para declarar a sua independência do norte num referendo em janeiro --uma votação prometida em 2005 num acordo de paz que pôs fim a décadas de guerra civil entre o norte e o sul.

Aguer repetiu acusações de que o governo do norte do Sudão está armando milícias para tentar desetabilizar a região antes da divisão com o objetivo de manter controle sobre as reservas de petróleo. O dominante Congresso do Partido Nacional negou qualquer envolvimento nas ações na segunda-feira.

 

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