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Conflito no leste da Ucrânia deixou 356 mortos, segundo ONU

Pelo menos 356 pessoas morreram no conflito no leste da Ucrânia, segundo contagem realizada por observadores da ONU


	Ativistas pró-Rússia em barricada: mortes foram contabilizadas de 11 de abril até 14 de junho
 (Valentyn Ogirenko/Reuters)

Ativistas pró-Rússia em barricada: mortes foram contabilizadas de 11 de abril até 14 de junho (Valentyn Ogirenko/Reuters)

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Da Redação

Publicado em 18 de junho de 2014 às 09h34.

Genebra - Pelo menos 356 pessoas morreram no conflito no leste da Ucrânia, segundo contagem realizada pelo grupo de observadores das Nações Unidas enviado para a região para avaliar as violações dos direitos humanos cometidos no país.

As mortes foram contabilizadas de 11 de abril até 14 de junho. Segundo o ministério da Saúde da Ucrânia, 257 pessoas morreram na região, das quais 14 são crianças.

Ainda segundo o ministério, 11 pessoas morreram nos enfrentamentos em Mariupol, duas em Donbas e 86 das vítimas são militares, entre os quais se incluem um grupo que viajava em um avião abatido nesta semana.

"A missão trabalha com muitas limitações, em função de seu reduzido número e dos enormes desafios de insegurança na região", disse Gianni Magazzeni, chefe da seção Américas, Europa e Ásia Central do Escritório da Alta comissária das Nações Unidas para os Direitos Humanos.

O funcionário apresentou em entrevista coletiva o terceiro relatório elaborado pelo grupo de observadores desde que foram enviados para a Ucrânia, em março do ano passado.

Magazzeni não pôde esclarecer quantos combatentes de grupos pró-Rússia estão entre os 257 mortos registrados pelo Ministério da Saúde.

Além disso, reconheceu que o número de mortos pode ser maior dada a impossibilidade de se fazer uma contagem confiável.

A comissão também contabilizou que 222 pessoas foram detidas arbitrariamente ou sequestradas, das quais quatro morreram, 137 foram liberadas e 81 ainda seguem detidas.

"Pudemos falar com alguns dos detidos e posteriormente libertados que denunciaram maus tratos, trabalhos forçados, torturas e inclusive execuções sumárias", disse Magazzeni.

*Atualizada às 09h34 do dia 18/06/2014

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