Cairo - O conflito na Síria provocou a morte de mais de 55 mil pessoas, sendo que quase a metade civis, segundo dados divulgados nesta quinta-feira pelo Observatório Sírio de Direitos Humanos.

A ONG, que dispõe de uma ampla rede de ativistas no país, registrou a morte de 55.219 pessoas, sendo que 20.977 são pessoas que não estavam envolvidas em combates ou eram ligadas a qualquer um dos lados. Do total, 2.574 dos falecidos eram menores de idade.

Os registros ainda apontam que morreram 7.728 rebeldes sírios, 8.819 integrantes do Exército da Síria, 7.275 milicianos, que são aliados às forças governamentais, 1.214 combatentes estrangeiros, que lutam ao lado do regime e 378 membros do grupo xiita libanês Hezbollah.

Também foram documentadas pelo Observatório, as mortes de 16.212 integrantes de jihadistas, principalmente do Estado Islâmico e da Frente Al-Nusra (filial síria da Al-Qaeda), de diversas nacionalidades.

A ONG informou ainda que nesta apuração, não estão incluídos os milhares de desaparecidos, nem os milhares de prisioneiros pelo regime do presidente Bashar al Assad, pelos grupos rebeldes armados ou organizações jihadistas.

Em 2014, foram registradas 76.021 mortes no conflitos, sendo que 17.790 eram civis.

Desde o início da guerra na Síria, em março de 2011, o Observatório documentou a morte de mais de 260 mil pessoas.