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Conflito entra em fase militar após morte, diz Ucrânia

O primeiro-ministro da Ucrânia declarou que o conflito de seu país com a Rússia em torno da Crimeia entrou em uma fase militar após morte de soldado


	Arseni Yatseniuk, primeiro-ministro da Ucrânia: "o conflito está passando de uma fase política a uma fase militar"
 (Alex Kuzmin/Reuters)

Arseni Yatseniuk, primeiro-ministro da Ucrânia: "o conflito está passando de uma fase política a uma fase militar" (Alex Kuzmin/Reuters)

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Da Redação

Publicado em 18 de março de 2014 às 14h34.

Kiev - O primeiro-ministro da Ucrânia, Arseni Yatseniuk, declarou nesta terça-feira que o conflito de seu país com a Rússia em torno da Crimeia entrou em uma fase militar após a morte de um soldado ucraniano na península.

"O conflito está passando de uma fase política a uma fase militar", declarou Yatseniuk em uma reunião de emergência de seu governo.

"Soldados russos começaram a disparar contra militares ucranianos; isto é um crime de guerra", acrescentou.

Um soldado ucraniano morreu e outro ficou ferido nesta terça-feira durante uma tentativa de ataque a uma base militar da Ucrânia na Crimeia, anunciou um porta-voz do ministério ucraniano da Defesa.

"Durante o ataque contra uma base militar em Simferopol, um militar ucraniano faleceu depois de ter sido baleado no pescoço. Outro militar ficou ferido", declarou Vladislav Seleznyov, porta-voz do ministério ucraniano da Defesa na Crimeia.

O chefe da Marinha, Serguei Gayduk, havia indicado anteriormente que um militar havia sido baleado na perna "durante um ataque contra uma base em Simferopol".

Ele não especificou quando ou onde ocorreu o acidente, nem quem está por trás do ataque.

Mas um jornalista da AFP que estava no exterior de uma unidade militar em um subúrbio a nordeste de Simferopol ouviu sons de disparos provenientes do edifício e viu duas ambulâncias chegarem ao local.

A região ao redor da unidade militar foi controlada por homens que parecem ser militares pró-russos.

Segundo Serguei Gayduk, 38 bases militares ucranianas estão cercadas pelas forças russas na Crimeia, cujas autoridades pró-russas assinaram nesta terça-feira em Moscou um tratado de incorporação à Rússia.

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