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COP 19 chega a acordo em projeto multibilionário

Acordo foi um raro avanço nas conversações sobre o clima em Varsóvia, onde negociadores estão enfrentado dificuldades

Floresta: fundos irão para os países recebedores quando eles puderem provar ter reduzido emissões de carbono sem prejudicar comunidades locais ou a biodiversidade (Getty Images)
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Da Redação

Publicado em 22 de novembro de 2013 às 13h22.

Varsóvia - Negociadores da conferência de clima da Organização das Nações Unidas ( ONU ) , a COP 19, concordaram nesta sexta-feira com normas sobre financiamento de projetos para florestas em nações em desenvolvimento, abrindo caminho para investimentos multibilionários de governos , órgãos de fomento e empresas privadas em esquemas para deter o desmatamento.

O acordo com "base em resultados" para financiamento da Redução de Emissões por Desmatamento e Degradação de Florestas (Redd) foi um raro avanço nas conversações sobre o clima em Varsóvia, onde negociadores estão enfrentado dificuldades para obter algum progresso nas discussões sobre cortes de emissões e concessão de ajuda relacionada a mudanças climáticas.

O acordo foi "um outro grande passo à frente", disse o ministro britânico de Energia e Mudança Climática, Ed Davey.

Pelas novas regras, o incipiente Fundo Verde para o Clima terá papel fundamental na canalização de recursos para projetos a governos, que, por sua vez, terão de criar agências nacionais para supervisionar o uso do dinheiro.

Os fundos irão para os países recebedores quando eles puderem provar ter reduzido emissões de carbono sem prejudicar comunidades locais ou a biodiversidade.

Os países também concordaram com normas sobre como medir e verificar os cortes de emissões de projetos florestais.

O desmatamento desempenha crescente papel nas negociações sobre o clima porque a perda de florestas representa aproximadamente um quinto das emissões de gases do efeito estufa, que os cientistas responsabilizam pelo aquecimento global.

O governo norueguês já pagou 1,4 bilhão de dólares em acordos bilaterais com alguns países, como Brasil, República Democrática do Congo, Guiana e Indonésia. O Banco Mundial, o Global Environment Facility e um crescente numero de empresas do setor privado também lançaram projetos.

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O acordo com "base em resultados" para financiamento da Redução de Emissões por Desmatamento e Degradação de Florestas (Redd) foi um raro avanço nas conversações sobre o clima em Varsóvia, onde negociadores estão enfrentado dificuldades para obter algum progresso nas discussões sobre cortes de emissões e concessão de ajuda relacionada a mudanças climáticas.

O acordo foi "um outro grande passo à frente", disse o ministro britânico de Energia e Mudança Climática, Ed Davey.

Pelas novas regras, o incipiente Fundo Verde para o Clima terá papel fundamental na canalização de recursos para projetos a governos, que, por sua vez, terão de criar agências nacionais para supervisionar o uso do dinheiro.

Os fundos irão para os países recebedores quando eles puderem provar ter reduzido emissões de carbono sem prejudicar comunidades locais ou a biodiversidade.

Os países também concordaram com normas sobre como medir e verificar os cortes de emissões de projetos florestais.

O desmatamento desempenha crescente papel nas negociações sobre o clima porque a perda de florestas representa aproximadamente um quinto das emissões de gases do efeito estufa, que os cientistas responsabilizam pelo aquecimento global.

O governo norueguês já pagou 1,4 bilhão de dólares em acordos bilaterais com alguns países, como Brasil, República Democrática do Congo, Guiana e Indonésia. O Banco Mundial, o Global Environment Facility e um crescente numero de empresas do setor privado também lançaram projetos.

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