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Condenados militares que torturaram pai de Bachelet

Justiça determinou que Ramon Caceres Jorquera e Edgar Cevallos Jones sejam presos pela tortura de Alberto Bachelet em 1974

Michelle Bachelet: pai da presidente do Chile foi preso por traição durante a ditadura militar de Augusto Pinochet (Rodger Bodch/AFP)
DR

Da Redação

Publicado em 21 de novembro de 2014 às 20h43.

Santiago - Dois militares da reserva chilenos foram condenados à prisão pela tortura e morte do pai da presidente do Chile, Michelle Bachelet.

O juiz Mario Carroza determinou que Ramon Caceres Jorquera e Edgar Cevallos Jones sejam presos por três e dois anos, respectivamente, pela tortura de Alberto Bachelet em 1974. O tempo máximo de sentença é de cinco anos.

Bachelet foi preso por traição durante a ditadura militar de Augusto Pinochet porque se opôs ao golpe que depôs o presidente socialista Salvador Allende.

O regime também prendeu Michele, então com 23 anos, e sua mãe, Angela Jeria. As mulheres foram torturadas em uma prisão secreta por duas semanas antes de fugirem para o exílio.

"O fato de que o julgamento terminou e que a verdade que saíamos desde o começo finalmente foi conhecida me dá muita tranquilidade", afirmou Angela a uma emissora de TV local.

"Ao mesmo tempo, me dá esperança de que a justiça vá ser feita para todos aqueles que foram presos com o meu marido e todos os outros que sofreram tortura e repressão", acrescentou.

De acordo com documentos, os militares prenderam Bachelet na Academia de Guerra da Força Aérea, mantendo-o amarrado e com uma venda, sem água, além de o ameaçarem com uma arma por horas.

O estresse agravou seus problemas cardíacos e levaram à sua morte em março de 1974.

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Bachelet foi preso por traição durante a ditadura militar de Augusto Pinochet porque se opôs ao golpe que depôs o presidente socialista Salvador Allende.

O regime também prendeu Michele, então com 23 anos, e sua mãe, Angela Jeria. As mulheres foram torturadas em uma prisão secreta por duas semanas antes de fugirem para o exílio.

"O fato de que o julgamento terminou e que a verdade que saíamos desde o começo finalmente foi conhecida me dá muita tranquilidade", afirmou Angela a uma emissora de TV local.

"Ao mesmo tempo, me dá esperança de que a justiça vá ser feita para todos aqueles que foram presos com o meu marido e todos os outros que sofreram tortura e repressão", acrescentou.

De acordo com documentos, os militares prenderam Bachelet na Academia de Guerra da Força Aérea, mantendo-o amarrado e com uma venda, sem água, além de o ameaçarem com uma arma por horas.

O estresse agravou seus problemas cardíacos e levaram à sua morte em março de 1974.

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