Condado de Miami-Dade suspende toque de recolher
A cidade de Miami decidiu acabar com o toque de recolher de 12 horas que estava vigente a cada noite desde o sábado, segundo anunciou seu prefeito
EFE
Publicado em 12 de setembro de 2017 às 16h46.
Miami - O condado de Miami-Dade, o mais populoso da Flórida, suspendeu nesta terça-feira o toque de recolher decretado no sábado passado perante a chegada do furacão "Irma".
O prefeito do condado, Carlos Giménez, disse em uma coletiva de imprensa que, ainda que tenham suspendido a medida no condado, os toques de recolher da cidade "poderiam continuar vigentes".
A cidade de Miami também decidiu acabar com o toque de recolher de 12 horas que estava vigente a cada noite desde o sábado, segundo anunciou seu prefeito, Tomás Regalado, através do Twitter.
No entanto, o prefeito da vizinha Miami Beach, Philip Levine, anunciou através da mesma rede social que nesta noite será mantida a restrição de circulação pelas ruas, entre 23h e 7h, por "motivos de segurança".
Levine acrescentou que a venda de álcool na cidade costeira também estará proibida nesse período.
O condado de Broward, ao norte de Miami e onde se encontra a cidade de Fort Lauderdale, suspendeu o toque de recolher na segunda-feira passada, menos de 48 horas após ser imposto, apesar das críticas de alguns prefeitos do condado.
"As pessoas precisam voltar à normalidade", disse hoje a prefeita do condado de Broward, Barbara Sharief, ressaltando que o objetivo agora é "a recuperação e a restauração, e isso significa que necessitamos que as pessoas retornem ao trabalho".
Outras cidades decidiram continuar sob toque de recolher para assim dar às equipes de limpeza mais tempo e espaço para trabalhar na restauração dos danos que "Irma" deixou em sua passagem.
O condado de Monroe, onde se encontra o arquipélago de Flórida Keys, por onde "Irma" chegou à costa dos Estados Unidos neste domingo como furacão de categoria 4, ainda mantém o toque de recolher.
Desta forma, as autoridades também pretendem manter as pessoas longe dos caminhos perigosos e permitir que as equipes de limpeza cheguem às áreas mais afetadas após a passagem arrasadora de "Irma", que deixou na Flórida pelo menos sete mortos.