Mundo

Comunidade japonesa em São Paulo continua sem notícias de parentes

Telefone anunciado para busca de informações não atende

No bairro da Liberdade, em São Paulo, famílias continuam sem notícias de parentes japoneses

No bairro da Liberdade, em São Paulo, famílias continuam sem notícias de parentes japoneses

DR

Da Redação

Publicado em 13 de março de 2011 às 10h00.

São Paulo - Famílias da comunidade nipônica do bairro da Liberdade, em São Paulo, ainda não receberam notícias dos parentes que moram nas áreas atingidas pelo terremoto, seguido de um tsunami, no Nordeste do Japão.

A Associação Miyagi Kenjinkai do Brasil tem 500 famílias associadas com parentes no Japão. Elas moram na província de Miyagi Kenjinkai, uma das mais atingidas pelo terremoto.

O presidente da associação Miyagi, Koichi Nakazawa, disse que até este sábado 80 pessoas procuraram a entidade em busca de informações. "Só nessa província sabemos de pelo menos 500 pessoas mortas e acho que esse número vai aumentar. A televisão indicou um número de telefone nas províncias para a busca de informações, mas não atende também. Então imagina como estamos".

Nakazawa tem irmãos que ainda vivem em Miyagi. Ele soube, por meio de um amigo, que seus parentes estão vivos.

O vice-presidente da Associação Iwate Kenjinkai do Brasil, Mauro Takanori Tada, afirmou que também não conseguiu nenhuma informação, embora diversos associados tenham procurado saber de notícias. “Tentamos contato durante todo o dia de ontem e não há telefone nem internet. Nós só conseguimos falar com duas pessoas em cidades diferentes, mas afastadas da costa. Elas disseram que lá a situação era muito grave e que as pessoas estão incomunicáveis”.

Acompanhe tudo sobre:ÁsiaDesastres naturaisJapãoPaíses ricosTerremotos

Mais de Mundo

Refugiados sírios tentam voltar para casa, mas ONU alerta para retorno em larga escala

Panamá repudia ameaça de Trump de retomar o controle do Canal

Milei insiste em flexibilizar Mercosul para permitir acordos comerciais com outros países

Trump escolhe Stephen Miran para chefiar seu conselho de assessores econômicos