Como a Coreia do Norte imagina seus ataques à Coreia do Sul
Vídeo divulgado nesta semana pela imprensa oficial norte-coreana mostra como seriam as ofensivas contra Seul e a residência da presidência da Coreia do Sul
Gabriela Ruic
Publicado em 7 de abril de 2016 às 11h05.
São Paulo – Os ânimos na península da Coreia estão exaltados desde o início do ano, quando a Organização das Nações Unidas ( ONU ) impôs uma série de sanções contra a Coreia do Norte depois de o país ter realizado testes nucleares na mesma época em que os Estados Unidos e a Coreia do Sul conduziam manobras militares anuais em território sul-coreano.
Para Kim Jong-un , líder supremo da Coreia do Norte, esses exercícios foram vistos como provocações e ensaios para uma possível invasão ao país. Como resultado, Jong-Un subiu o tom das declarações contra os vizinhos do Sul e os americanos e anunciou que continuará com seu programa nuclear e de mísseis balísticos.
Pois a última tentativa de intimidação por parte dos norte-coreanos veio no início desta semana com a divulgação de um vídeo pelo órgão de imprensa oficial que mostra um ataque em Seul, a capital da Coreia do Sul .
Primeiro divulgado pelo jornal americano The Washington Post, o vídeo mostra o poderio militar norte-coreano e um bombardeio na residência oficial da presidência, cargo que é hoje ocupado por Park Geun-Hye.
Apesar do amadorismo do vídeo, as ameaças dos norte-coreanos estão sendo seriamente consideradas pela Coreia do Sul. Nesta semana, o ministro da Defesa do país Hao Min-Koo informou que o governo vem acompanhando o desenvolvimento de lança-foguetes pela Coreia do Norte nos últimos três anos.
De acordo com Min-Koo, esses armamentos teriam alcance de até 200 quilômetros, o suficiente para colocar metade do território da Coreia do Sul na mira de Jong-un. Como resposta, os sul-coreanos disseram que vão posicionar a sua artilharia e mísseis táticos terra-ar para resistir aos sistemas do Norte.
Repercussão
A comunidade internacional acompanha os desdobramentos dessa crise com apreensão. A Rússia , por exemplo, declarou nesta semana considerar absolutamente real os riscos de uma guerra entre as Coreias e demonstrou preocupação com o fato de o regime de Jong-un se manter distante de negociações.
Os Estados Unidos prometeram aos governos da Coreia do Sul e do Japão , cuja proximidade geográfica também o coloca em risco de se ver envolvido num possível confronto, que manteriam a pressão sobre a Coreia do Norte. A China pede diálogos para a resolução dos embates.
Veja abaixo o vídeo produzido pela Coreia do Norte:
https://youtube.com/watch?v=_yqhZY7l3tg
São Paulo – Os ânimos na península da Coreia estão exaltados desde o início do ano, quando a Organização das Nações Unidas ( ONU ) impôs uma série de sanções contra a Coreia do Norte depois de o país ter realizado testes nucleares na mesma época em que os Estados Unidos e a Coreia do Sul conduziam manobras militares anuais em território sul-coreano.
Para Kim Jong-un , líder supremo da Coreia do Norte, esses exercícios foram vistos como provocações e ensaios para uma possível invasão ao país. Como resultado, Jong-Un subiu o tom das declarações contra os vizinhos do Sul e os americanos e anunciou que continuará com seu programa nuclear e de mísseis balísticos.
Pois a última tentativa de intimidação por parte dos norte-coreanos veio no início desta semana com a divulgação de um vídeo pelo órgão de imprensa oficial que mostra um ataque em Seul, a capital da Coreia do Sul .
Primeiro divulgado pelo jornal americano The Washington Post, o vídeo mostra o poderio militar norte-coreano e um bombardeio na residência oficial da presidência, cargo que é hoje ocupado por Park Geun-Hye.
Apesar do amadorismo do vídeo, as ameaças dos norte-coreanos estão sendo seriamente consideradas pela Coreia do Sul. Nesta semana, o ministro da Defesa do país Hao Min-Koo informou que o governo vem acompanhando o desenvolvimento de lança-foguetes pela Coreia do Norte nos últimos três anos.
De acordo com Min-Koo, esses armamentos teriam alcance de até 200 quilômetros, o suficiente para colocar metade do território da Coreia do Sul na mira de Jong-un. Como resposta, os sul-coreanos disseram que vão posicionar a sua artilharia e mísseis táticos terra-ar para resistir aos sistemas do Norte.
Repercussão
A comunidade internacional acompanha os desdobramentos dessa crise com apreensão. A Rússia , por exemplo, declarou nesta semana considerar absolutamente real os riscos de uma guerra entre as Coreias e demonstrou preocupação com o fato de o regime de Jong-un se manter distante de negociações.
Os Estados Unidos prometeram aos governos da Coreia do Sul e do Japão , cuja proximidade geográfica também o coloca em risco de se ver envolvido num possível confronto, que manteriam a pressão sobre a Coreia do Norte. A China pede diálogos para a resolução dos embates.
Veja abaixo o vídeo produzido pela Coreia do Norte: