Arena do Futuro, Olimpíadas 2016: a instituição do governo americano orienta mulheres grávidas a adiarem viagens a áreas afetadas pelo vírus (Autoridade Pública Olímpica/Flickr/Divulgação)
Da Redação
Publicado em 8 de fevereiro de 2016 às 19h53.
Washington - O Comitê Olímpico dos Estados Unidos negou nesta segunda-feira que tenha sugerido a atletas preocupados com o vírus zika que considerassem a possibilidade de não ir aos Jogos do Rio em agosto.
Em nota oficial, a entidade disse que não impedirá atletas de competirem no Brasil, caso sejam qualificados.
O texto classificou de "100% incorretas" reportagens segundo as quais o comitê teria aconselhado os atletas que temem a doença a reconsiderarem sua participação no campeonato.
O porta-voz do Comitê Olímpico, Mark Jones, afirmou que o assunto foi discutido no fim de janeiro durante uma teleconferência regular da entidade com federações esportivas.
Segundo ele, foi analisada a situação de funcionários das entidades que planejam ir ao Brasil e não a de atletas. "O Time USA aguarda com ansiedade os Jogos", disse a nota da instituição.
Na teleconferência, as federações esportivas receberam informações sobre as orientações do Centro de Prevenção e Controle de Doenças (CDC, na sigla em inglês) sobre o zika.
A instituição do governo americano orienta mulheres grávidas a adiarem viagens a áreas afetadas pelo vírus.
Também recomenda que as que pretendam engravidar consultem seus médicos sobre planos de viagem. Mas Jones ressaltou que a discussão girava em torno de funcionários das entidades esportivas e não dos atletas.