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Comitê da Fifa quer mais poder para divulgar informações

O comitê de ética da Fifa, responsável por investigar corrupção na entidade, pediu mudança nas regras para que possa divulgar mais dados sobre investigações

Logo da FIFA: críticos regularmente repreendem o órgão regulador interno da Fifa, e questionaram sua independência em relação à liderança da organização (FABRICE COFFRINI/AFP)
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Da Redação

Publicado em 16 de julho de 2015 às 18h20.

Zurique - O comitê de ética da Fifa , responsável por investigar corrupção na entidade que administra o futebol mundial, pediu nesta quinta-feira por uma mudança nas regras a fim de que possa divulgar mais informações sobre investigações em andamento.

Críticos regularmente repreendem o órgão regulador interno da Fifa, e questionaram sua independência em relação à liderança da organização, por se recusarem a divulgar nomes e outras informações, até mesmo as ligadas a casos bem conhecidos e amplamente relatados.

O comitê ainda não divulgou os nomes de pessoas apanhadas em um inquérito sobre a concessão das Copas do Mundo de 2018 e 2022, nomes que já apareceram nos jornais e na televisão em todo o mundo, sob alegação de regras internas de sigilo.

“Transparência deveria ter mais importância no futuro ao avaliarmos a proteção da privacidade frente à revelação (de fatos)”, disse Cornel Borbely, que chefia investigações de ética.

As regras atuais são “inconsistentes com o Estado de procedimentos criminais na Suíça e na Europa”, acrescentou ele no comunicado do comitê.

Hans-Joachim Eckert, responsável por decidir sobre sanções após investigações, disse querer ser capaz de “publicamente justificar” decisões - algo que ele atualmente foi impedido de fazer por causa do código de ética da Fifa.

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Zurique - O comitê de ética da Fifa , responsável por investigar corrupção na entidade que administra o futebol mundial, pediu nesta quinta-feira por uma mudança nas regras a fim de que possa divulgar mais informações sobre investigações em andamento.

Críticos regularmente repreendem o órgão regulador interno da Fifa, e questionaram sua independência em relação à liderança da organização, por se recusarem a divulgar nomes e outras informações, até mesmo as ligadas a casos bem conhecidos e amplamente relatados.

O comitê ainda não divulgou os nomes de pessoas apanhadas em um inquérito sobre a concessão das Copas do Mundo de 2018 e 2022, nomes que já apareceram nos jornais e na televisão em todo o mundo, sob alegação de regras internas de sigilo.

“Transparência deveria ter mais importância no futuro ao avaliarmos a proteção da privacidade frente à revelação (de fatos)”, disse Cornel Borbely, que chefia investigações de ética.

As regras atuais são “inconsistentes com o Estado de procedimentos criminais na Suíça e na Europa”, acrescentou ele no comunicado do comitê.

Hans-Joachim Eckert, responsável por decidir sobre sanções após investigações, disse querer ser capaz de “publicamente justificar” decisões - algo que ele atualmente foi impedido de fazer por causa do código de ética da Fifa.

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