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Comissão Europeia diz que apoiará Grécia de todas as formas

Comissão disse que seguirá ajudando a Grécia de todas as formas possíveis


	Bandeira grega ao lado de bandeiras da União Europeia em frente à sede da Comissão Europeia
 (Reuters/ Francois Lenoir)

Bandeira grega ao lado de bandeiras da União Europeia em frente à sede da Comissão Europeia (Reuters/ Francois Lenoir)

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Da Redação

Publicado em 16 de outubro de 2014 às 09h52.

Bruxelas - A Comissão Europeia afirmou nesta quinta-feira que continuará ajudando "de todas as formas possíveis" a Grécia, país que recebeu dois pacotes de resgate e que volta a gerar preocupações nos mercados financeiros.

"Não há dúvida de que a Europa seguirá ajudando a Grécia de todas as maneiras possíveis, para garantir condições de financiamento razoáveis para o Estado grego e facilitar um retorno completo aos mercados", disse o porta-voz da Comissão de Assuntos Econômicos, Simon O'Connor.

O porta-voz fez a declaração em Bruxelas como uma reação às quedas nas Bolsas europeias, motivas em parte pelas dúvidas sobre o futuro imediato da Grécia.

"Trabalharemos para garantir uma evolução progressiva da ajuda europeia ao país, uma vez terminado o programa em curso. Apoiaremos a Grécia para tranquilizar os credores e os mercados financeiros", completou O'Connor.

A Grécia recebeu, em 2010 e 2011, dois programas de ajuda da UE e do Fundo Monetário Internacional para financiar sua dívida, já que os mercados exigiam juros proibitivos.

A ajuda da Eurozona termina este ano, com um valor restante de 1,8 bilhão de euros, mas o auxílio do FMI está previsto até 2016.

O governo grego, no entanto, deseja sair do segundo plano de resgate nos próximos meses e deixar a tutela do FMI, que ao lado da UE impôs desde 2010 um exigente programa de austeridade muito impopular no país.

Os mercados já manifestam nervosismo a respeito da saída da Grécia do plano de resgate.

Além das incertezas econômicas, a Grécia tem problemas políticos. Se o governo de coalizão (conservadores e socialistas) ficar em minoria na eleição para presidente da República, em março, o primeiro-ministro Antonis Samaras terá que dissolver o Parlamento.

Neste caso, o país teria eleições legislativas antecipadas e a esquerda radical, representada pelo partido Syriza, contrária às medidas de austeridade, aparece muito bem nas pesquisas.

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