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Começa segundo teste com vacina canadense contra ebola

Conhecido como VSV-ZEBOV, o imunizante foi desenvolvido por cientistas da Agência de Saúde Pública do Laboratório Nacional de Microbiologia do Canadá

Foto divulgada pela OMS em 22 de outubro de 2014 mostra lote de vacinas experimentais contra o ebola, em labortaório de Genebra (Mathilde Missioneiro/AFP)
DR

Da Redação

Publicado em 22 de outubro de 2014 às 17h03.

Washington - Um segundo teste clínico, em humanos, com uma vacina experimental canadense contra o ebola começou nesta quarta-feira nos Institutos Nacionais de Saúde (NIH, na sigla em inglês), informaram fontes oficiais.

Conhecido como VSV-ZEBOV, o imunizante foi desenvolvido por cientistas da Agência de Saúde Pública do Laboratório Nacional de Microbiologia do Canadá e licenciado para a americana NewLink Genetics Corp., sediada no estado americano de Iowa.

O último teste consiste em aplicar duas doses, uma estratégia conhecida como dose inicial-reforço (ou "prime boost"), em 39 adultos saudáveis para verificar a resposta do sistema imunológico, informaram os NIH em um comunicado.

No início deste mês, o Instituto Walter Reed de Pesquisas do Exército americano iniciou seu teste próprio com a VSV-ZEBOV como uma vacina de dose única em suas instalações, em Maryland.

A vacina não tem a capacidade de fazer alguém desenvolver o ebola.

A VSV-ZEBOV é uma das duas vacinas experimentais que a Organização Mundial da Saúde (OMS) disse ter apresentado resultados promissores quando testadas em macacos.

A outra, fabricada pela farmacêutica britânica GlaxoSmithKline (GSK) e pelo Instituto Nacional de Alergia e Doenças Infecciosas dos Estados Unidos (NIAID). Testes desta vacina em humanos começaram em setembro.

Os primeiros resultados dos testes com estas vacinas, que incluirão segurança e dados sobre a resposta imunológica, são esperados para o final de 2014.

"A necessidade de uma vacina que proteja contra a infecção do ebola é urgente", afirmou o diretor do NIAID, Anthony Fauci.

"Os NIH saúdam a oportunidade de colaborar com o Departamento de Defesa dos Estados Unidos para conduzir testes clínicos com humanos de outra promissora - e, espera-se, bem sucedida - candidata a vacina contra o ebola", acrescentou.

Não existe medicamento aprovado para tratar o ebola, nem vacinas no mercado para evitar a doença, ainda que o vírus tenha sido descoberto em 1976, há quase quarenta anos.

A crescente epidemia no oeste da África, que já matou mais de 4.800 pessoas desde o início do ano, pressionou as autoridades a acelerar a realização de testes com as vacinas.

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Washington - Um segundo teste clínico, em humanos, com uma vacina experimental canadense contra o ebola começou nesta quarta-feira nos Institutos Nacionais de Saúde (NIH, na sigla em inglês), informaram fontes oficiais.

Conhecido como VSV-ZEBOV, o imunizante foi desenvolvido por cientistas da Agência de Saúde Pública do Laboratório Nacional de Microbiologia do Canadá e licenciado para a americana NewLink Genetics Corp., sediada no estado americano de Iowa.

O último teste consiste em aplicar duas doses, uma estratégia conhecida como dose inicial-reforço (ou "prime boost"), em 39 adultos saudáveis para verificar a resposta do sistema imunológico, informaram os NIH em um comunicado.

No início deste mês, o Instituto Walter Reed de Pesquisas do Exército americano iniciou seu teste próprio com a VSV-ZEBOV como uma vacina de dose única em suas instalações, em Maryland.

A vacina não tem a capacidade de fazer alguém desenvolver o ebola.

A VSV-ZEBOV é uma das duas vacinas experimentais que a Organização Mundial da Saúde (OMS) disse ter apresentado resultados promissores quando testadas em macacos.

A outra, fabricada pela farmacêutica britânica GlaxoSmithKline (GSK) e pelo Instituto Nacional de Alergia e Doenças Infecciosas dos Estados Unidos (NIAID). Testes desta vacina em humanos começaram em setembro.

Os primeiros resultados dos testes com estas vacinas, que incluirão segurança e dados sobre a resposta imunológica, são esperados para o final de 2014.

"A necessidade de uma vacina que proteja contra a infecção do ebola é urgente", afirmou o diretor do NIAID, Anthony Fauci.

"Os NIH saúdam a oportunidade de colaborar com o Departamento de Defesa dos Estados Unidos para conduzir testes clínicos com humanos de outra promissora - e, espera-se, bem sucedida - candidata a vacina contra o ebola", acrescentou.

Não existe medicamento aprovado para tratar o ebola, nem vacinas no mercado para evitar a doença, ainda que o vírus tenha sido descoberto em 1976, há quase quarenta anos.

A crescente epidemia no oeste da África, que já matou mais de 4.800 pessoas desde o início do ano, pressionou as autoridades a acelerar a realização de testes com as vacinas.

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