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Começa retirada de tanques e artilharia da frente de Donetsk

"A retirada do armamento é realizada conforme ao plano. Como foi acordado, começamos na zona de Debaltsevo", afirma o comunicado


	Tanques de separatistas na Ucrânia: a retirada dos carros de combate e de artilharia leve é supervisada por uma missão de observadores da Organização para a Segurança e Cooperação na Europa
 (Baz Ratner/Reuters)

Tanques de separatistas na Ucrânia: a retirada dos carros de combate e de artilharia leve é supervisada por uma missão de observadores da Organização para a Segurança e Cooperação na Europa (Baz Ratner/Reuters)

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Da Redação

Publicado em 20 de outubro de 2015 às 07h11.

Kiev - O comando militar ucraniano e a chefia do as milícias pró-russas anunciaram nesta terça-feira o começo da retirada de seus carros de combate e artilharia leve da linha de separação de forças na região de Donetsk, medida prevista nos acordos de Minsk.

"A retirada começou. Neste momento é realizada na zona de Debaltsevo", afirmou o porta-voz do Estado-Maior general do Exército ucraniano, Leonid Matiujin, em entrevista à televisão local.

O general lembrou que os acordos apontam que as partes em conflito devem afastar a pelo menos 15 quilômetros da primeira linha de frente os carros de combate, as peças de artilharia de calibre inferior a 100 mm e os morteiros de até 120 mm.

"A retirada do armamento é realizada conforme ao plano. Como foi acordado, começamos na zona de Debaltsevo", afirma o comunicado da autoproclamada república popular de Donetsk.

A retirada dos carros de combate e de artilharia leve é supervisada por uma missão de observadores da Organização para a Segurança e Cooperação na Europa.

Na vizinha região de Lugansk, a retirada deste tipo de armament terminou na semana passada, segundo o comando ucraniano e os separatistas pró-Rússia.

Em virtude dos acordos, anteriormente já foram afastadas da primeira linha da frente a artilharia pesada e as plataformas de lançamento de foguetes, a 50 e 70 quilômetros, respectivamente.

Apesar do cumprimento do cessar-fogo e dos avanços no processo de regulação, o presidente da Ucrânia, Petro Poroshenko, advertiu que a situação nas regiões orientais do país está "muito longe da paz, já que em qualquer momento pode ocorrer uma escalada do conflito".

Segundo dados da ONU, mais de 8 mil pessoas, em sua maioria civis, morreram em regiões orientais da Ucrânia desde abril de 1994, quando explodiram as ações armadas.

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