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Começa julgamento do "policial canibal" de Nova York

O policial foi acusado de planejar sequestro de mulheres para estuprá-las e comer seus restos

Polícia de Nova York: Gilberto Valle possuia uma lista de possíveis vítimas obtida de um banco de dados da polícia (Getty Images)
DR

Da Redação

Publicado em 25 de fevereiro de 2013 às 22h35.

Nova York - O julgamento do agente Gilberto Valle, a quem os nova-iorquinos conhecem como o "policial canibal" do Queens, começou nesta segunda-feira com a primeira audiência em um tribunal federal de Manhattan na qual sua esposa foi ouvida como testemunha.

Valle, de 28 anos e que foi policial de Nova York durante seis anos, foi acusado em novembro do ano passado de planejar o sequestro de uma centena de mulheres para estuprá-las, torturá-las, assassiná-las e depois cozinhar e comer seus restos.

A promotoria convocou para prestar esclarecimentos a esposa do policial, Kathleen Mangan, que teve que interromper em várias ocasiões seu testemunho para conter o pranto.

A mulher detalhou que pelas noites Valle passava horas em frente ao computador vendo conteúdos pornográficos, que em uma ocasião encontrou fotos de mulheres nuas e ensanguentadas, e inclusive leu e-mails nos quais ela aparecia como possível vítima.

Kathleen, que tem uma filha com o acusado, relatou hoje que seu marido e um cúmplice tinham planos para amarrá-la "pelos pés e cortar-lhe a garganta" para depois"'ver como sangrava".

O agente, de 28 anos, mantinha uma lista de possíveis vítimas, com fotografias e endereços, informação que tinha obtido de forma fraudulenta e sem autorização através do National Crime Information Center (NCIC), um banco de dados da polícia.


Caso seja considerado culpado, o policial pode ser condenado à prisão perpétua por conspiração para cometer sequestro, e a outros cinco anos de prisão por acessar arquivos federais sem autorização.

Ao anunciar as acusações apresentadas contra Valle em novembro, a promotora encarregada do caso, Hadassa Waxman, o qualificou de 'depravado, desagradável, inquietante e espantoso'.

No entanto, o advogado do policial, Edward Zas, assegura que seu cliente não fez nada mau e que Valle somente imaginava 'coisas ruins' e que depois as publicava na internet.

A previsão é que o julgamento se estenda durante duas semanas.

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Nova York - O julgamento do agente Gilberto Valle, a quem os nova-iorquinos conhecem como o "policial canibal" do Queens, começou nesta segunda-feira com a primeira audiência em um tribunal federal de Manhattan na qual sua esposa foi ouvida como testemunha.

Valle, de 28 anos e que foi policial de Nova York durante seis anos, foi acusado em novembro do ano passado de planejar o sequestro de uma centena de mulheres para estuprá-las, torturá-las, assassiná-las e depois cozinhar e comer seus restos.

A promotoria convocou para prestar esclarecimentos a esposa do policial, Kathleen Mangan, que teve que interromper em várias ocasiões seu testemunho para conter o pranto.

A mulher detalhou que pelas noites Valle passava horas em frente ao computador vendo conteúdos pornográficos, que em uma ocasião encontrou fotos de mulheres nuas e ensanguentadas, e inclusive leu e-mails nos quais ela aparecia como possível vítima.

Kathleen, que tem uma filha com o acusado, relatou hoje que seu marido e um cúmplice tinham planos para amarrá-la "pelos pés e cortar-lhe a garganta" para depois"'ver como sangrava".

O agente, de 28 anos, mantinha uma lista de possíveis vítimas, com fotografias e endereços, informação que tinha obtido de forma fraudulenta e sem autorização através do National Crime Information Center (NCIC), um banco de dados da polícia.


Caso seja considerado culpado, o policial pode ser condenado à prisão perpétua por conspiração para cometer sequestro, e a outros cinco anos de prisão por acessar arquivos federais sem autorização.

Ao anunciar as acusações apresentadas contra Valle em novembro, a promotora encarregada do caso, Hadassa Waxman, o qualificou de 'depravado, desagradável, inquietante e espantoso'.

No entanto, o advogado do policial, Edward Zas, assegura que seu cliente não fez nada mau e que Valle somente imaginava 'coisas ruins' e que depois as publicava na internet.

A previsão é que o julgamento se estenda durante duas semanas.

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