Esqueletos: no computador da acusada foi encontrada também uma longa confissão com o título "Minha necrofilia", na qual afirma ser necrófila desde a infância (Stock.XCHNG)
Da Redação
Publicado em 27 de novembro de 2012 às 07h34.
Copenhague - O tribunal de Gotemburgo (Suécia) começou nesta terça-feira o julgamento de uma mulher sueca de 37 anos acusada de comprar e vender partes de esqueletos humanos e de usá-los para jogos sexuais.
A mulher enfrenta uma acusação por perturbar a paz dos mortos, um delito castigado com até dois anos de prisão na legislação sueca.
No momento de sua prisão, há dois meses, a polícia encontrou em seu apartamento em Gotemburgo vários crânios e outros restos de esqueletos humanos.
As provas incluem também fotos da mulher com os restos, algumas em sua cama.
Além disso, descobriram uma fala em um fórum na Internet onde a mulher anunciava que abriria um site com fotos pornográficas "com belos homens e mulheres mortos".
No computador da acusada foi encontrada também uma longa confissão com o título "Minha necrofilia", na qual afirma ser necrófila desde a infância e que esses sentimentos adquiriram caráter sexual na puberdade.
Na abertura do julgamento, a mulher negou hoje de novo através de sua advogada todas as acusações e ressaltou que seu interesse pelos esqueletos obedece é por motivos históricos e que não os tratou de forma humilhante.
Segundo um exame psiquiátrico preliminar, a acusada não apresenta nenhum transtorno mental grave.
A mulher, que permanece em prisão preventiva desde sua detenção em setembro, nunca exerceu uma atividade profissional e vive da ajuda dos serviços sociais.