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Começa julgamento de Mursi e outros 14 dirigentes islamitas

O julgamento do presidente deposto egípcio, Mohamed Mursi, por seu suposto envolvimento na morte de manifestantes, começou nesta segunda


	Ativista em apoio a Mohamed Mursi: Mursi é processado junto com outros 14 dirigentes da Irmandade Muçulmana por incidentes em 2012
 (Getty Images)

Ativista em apoio a Mohamed Mursi: Mursi é processado junto com outros 14 dirigentes da Irmandade Muçulmana por incidentes em 2012 (Getty Images)

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Da Redação

Publicado em 4 de novembro de 2013 às 07h14.

Cairo - O julgamento do presidente deposto egípcio, Mohamed Mursi, por seu suposto envolvimento na morte de manifestantes, começou nesta segunda-feira na Academia da Polícia, nos arredores do Cairo, informaram à Agência Efe fontes judiciais.

Mursi é processado junto com outros 14 dirigentes da Irmandade Muçulmana pelos incidentes nos arredores do palácio presidencial de Itihadiya em 5 de dezembro de 2012.

O tribunal encarregado de julgá-los é a Corte Penal do Cairo, presidida pelo juiz Ahmed Sabri, e o processo acontece na Academia da Polícia por motivos de segurança.

O presidente deposto não reconhece a autoridade do tribunal, por isso sua equipe legal está participando dessa primeira sessão apenas como observadora, não para defendê-los.

Sete dos 30 membros desta equipe legal se lhes impediram o acesso à sala, relatou à Efe um porta-voz da Irmandade Muçulmana, Islam Taufiq.

Enquanto isso, na entrada do tribunal a polícia lançou gás lacrimogêneo contra centenas de partidários do deposto presidente reunidos em frente à sede do tribunal.

Fontes de segurança no local informaram à Efe que as forças da ordem usaram os gases para dispersar aos manifestantes que impediam a passagem na entrada da Academia da Polícia.

Um total de 20 mil soldados da Polícia e das Forças Armadas vigiam os arredores do tribunal diante do temor de que os protestos convocados pelos partidários de Mursi derivem em novos distúrbios.

Mursi foi ao tribunal em helicóptero, saindo do paradeiro em que está retido pelos militares desde sua derrocada o passado 3 de julho. 

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