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Começa em Paris julgamento contra 10 supostos etarras

Entre os supostos integrantes do ETA, se destaca "Txeroki", considerado um dos mais duros da organização terrorista e ex-chefe militar


	Garikoitz Aspiazu Rubina: "não tenho nada a dizer", afirmou Txeroki
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Garikoitz Aspiazu Rubina: "não tenho nada a dizer", afirmou Txeroki (AFP)

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Da Redação

Publicado em 18 de fevereiro de 2013 às 12h48.

Paris - O Tribunal Criminal de Paris iniciou nesta segunda-feira o julgamento de dez supostos integrantes do grupo terrorista ETA, entre os quais se destaca Garikoitz Aspiazu Rubina, "Txeroki", considerado um dos mais duros da organização terrorista e ex-chefe militar.

O processo começou com meia hora de atraso com a identificação dos que irão se sentar no banco dos réus durante quatro semanas, que se limitaram a dar seus nomes, e se negaram a responder ao resto das perguntas do presidente do tribunal.

"Não tenho nada a dizer", afirmou Aspiazu Rubina, que foi o primeiro interrogado, em seguida imitado pelos outros acusados com leves variações - um deles, Luis Ignacio Iruretagoyena Lanz, inclusive se negou a dar seu nome.

Duas partes civis estão presentes no julgamento, se destacando a família de San Sebastián que está no centro das atenções por ter sido sequestrada em agosto de 2007 em Landas (sudoeste da França) por um comando do ETA que roubou seu furgão para cometer com ele um atentado - que fracassou - com carro-bomba no litoral de Castellón (Espanha).

Assim que foi definido o programa das testemunhas e dos especialistas durante os próximos dias, o presidente iniciou a leitura do sumário e, pouco após começar recriminou aos acusados sua atitude.

"O que faz os etarras rirem?", perguntou o juiz sem obter resposta, antes de advertir em seguida: "se não se comportarem bem, as coisas serão diferentes".

Entre as 30 pessoas do público estavam três porta-vozes da esquerda abertzale, Xabi Larralde, Maribi Ugarteburu e Txelui Moreno, que têm intenção de fazer declarações à imprensa durante o dia. 

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