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Combates perto de Damasco deixam ao menos 40 mortos

A ONG disse que um menor de idade e um homem morreram, bem como 38 combatentes das facções armadas do Exército do Islã

Damasco: a ONG detalhou que 15 combatentes assassinados pertenciam ao Exército do Islã, enquanto os outros 23 faziam parte dos Livres de Sham e da Legião Al Rahman (Omar Sanadiki/Reuters)
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EFE

Publicado em 28 de abril de 2017 às 16h15.

Cairo - Pelo menos 40 pessoas, entre elas um menor de idade e um civil, morreram nesta sexta-feira em combates entre facções armadas e opositoras ao governo sírio na zona de Ghouta Oriental, a principal fortificação opositora dos arredores de Damasco, informou o Observatório Sírio de Direitos Humanos.

O Observatório disse que um menor de idade e um homem morreram, bem como 38 combatentes das facções armadas do Exército do Islã, que enfrentou o Movimento Islâmico dos Livres de Sham, de tendência salafista e um dos mais importantes da Síria, e com a Legião Al Rahman.

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A ONG detalhou que 15 combatentes assassinados pertenciam ao Exército do Islã, enquanto os outros 23 faziam parte dos Livres de Sham e da Legião Al Rahman.

Além disso, assegurou que os combates aconteceram nas zonas de Madyara, Beit Naim, Arbin, Haza e nos arredores de Zamalka, todas em Ghouta Oriental.

"O atentado que o Exército do Islã fez hoje contra as sedes da Legião al Rahman na cidade de Arbin e em dois povoados de Kafr Batna e Haza causou a morte de Isam al Qadi, um dos líderes militares, e deixou um grande número de feridos", segundo um comunicado publicado pela Legião al Rahman e divulgado pela ONG.

Estes novos ataques entre as principais facções de Ghouta Oriental ocorrem um ano depois de outros combates que explodiram entre o Exército do Islã, a Legião al Rahman e o Exército de Fustat, vinculado à Al Qaeda em Síria, na zona.

Tais enfrentamentos causaram a morte de mais de 500 combatentes das citadas facções e deixaram centenas de feridos em suas fileiras.

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