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Combate entre exército das Filipinas e rebeldes deixa 100 mortos

Os combates começaram no dia 23, quando fracassou a operação do Exército filipino para capturar Isnilon Hapilon, líder de um grupo vinculado ao EI

Filipinas: o Exército, com o apoio aviões, tenta liquidar um grupo de, aproximadamente, 50 rebeldes, ainda que o número possa ser maior (Erik De Castro/Reuters)

Filipinas: o Exército, com o apoio aviões, tenta liquidar um grupo de, aproximadamente, 50 rebeldes, ainda que o número possa ser maior (Erik De Castro/Reuters)

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EFE

Publicado em 30 de maio de 2017 às 11h06.

Manila - Mais de 100 pessoas morreram nos combates que continuam a acontecer nesta terça-feira na cidade de Marawi, no sul das Filipinas, entre o Exército e os jihadistas do grupo Maute, vinculado ao Estado Islâmico (EI), informou o governo.

Pelo menos quatro rebeldes e dois soldados morreram ontem, de acordo com o porta-voz governamental, Ernesto Abella. O confronto, que começou a uma semana, já deixou 104 mortos: 19 civis, 65 jihadistas e 17 militares e três policiais, conforme dados oficiais.

Os combates começaram no dia 23, quando fracassou a operação do Exército filipino para capturar Isnilon Hapilon, líder do grupo jihadista Abu Sayyaf, também vinculado ao EI, e que era ajudado por membros do Maute, em Marawi. Desde então, jihadistas e tropas combateram dentro da cidade.

O Exército, com o apoio aviões, tenta liquidar um grupo de, aproximadamente, 50 rebeldes, ainda que o número possa ser maior.

Grande parte dos 200 mil habitantes de Marawi fugiram para localidades próximas e mais de 40 mil foram evacuadas pelos soldados e levadas a acampamentos provisórios nos arredores da cidade, ainda que aparentemente cerca de 2 mil pessoas se encontrem apanhadas entre o fogo cruzado.

Os soldados atuam com base na lei marcial, declarada pelo presidente Rodrigo Duterte em toda a região de Mindanao, pouco depois do início do conflito.

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