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Comando americano tem operação "bem-sucedida" contra EI na Síria

A operação foi realizada pela unidade das forças especiais americanas encarregada de perseguir as lideranças extremistas

Síria: o comandante destacou, porém, que o número de 25 extremistas mortos mencionado por uma ONG síria é "muito exagerado" (Alaa Al-Faqir / Reuters)

Síria: o comandante destacou, porém, que o número de 25 extremistas mortos mencionado por uma ONG síria é "muito exagerado" (Alaa Al-Faqir / Reuters)

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AFP

Publicado em 9 de janeiro de 2017 às 21h23.

Forças especiais dos Estados Unidos lançaram "com sucesso", no domingo (8), uma operaçãoem terra contra dirigentes do grupo Estado Islâmico no leste da Síria, na região de Deir-Ezzor - informou um porta-voz do Pentágono nesta segunda-feira (9).

A operação foi realizada pela unidade das forças especiais americanas encarregada de perseguir as lideranças extremistas (Expeditionary Targetting Force, ou ETF), disse o porta-voz da Defesa, comandante Jeff Davis.

Ele destacou, porém, que o número de 25 extremistas mortos mencionado por uma ONG síria é "muito exagerado".

O saldo é "inferior", afirmou Davis.

O objetivo desse tipo de operação não é apenas eliminar extremistas, mas coletar informações para futuras ações, completou.

Segundo o Observatório Sírio de Direitos Humanos e as Forças Democráticas Sírias (FDS), uma coalizão curdo-árabe aliada da coalizão, a operação usou pelo menos quatro helicópteros, entre eles aparelhos de ataque Apache.

Segundo as mesmas fontes, a operação, que deflagrou "violentos combates", transcorreu na aldeia de Al-Kubar, 40 km ao oeste de Deir Ezzor.

As FDS relataram que as forças americanas prenderam alguns chefes do grupo durante a operação, mas o porta-voz do Pentágono desmentiu a informação.

"Não houve detidos nessa operação", afirmou Davis, que também negou rumores de que a operação foi organizada para libertar reféns em poder do EI.

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